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Celina da Piedade apresenta álbum de estreia no Planície Mediterrânica

De 14 a 16 de setembro, Castro Verde recebe mais uma edição da Planície Mediterrânica. Integrada na rede cultural do Festival Sete Sóis Sete Luas, que este ano comemora a sua vigésima edição, a Planície Mediterrânica volta a fazer a festa celebrando os sons e culturas do mediterrâneo, numa iniciativa organizada conjuntamente pela Câmara Municipal de Castro Verde, Associação Sete Sóis Sete Luas e Associação Pédexumbo.

Concertos, bailes, exposições, oficinas de dança, visitas, gastronomia e animação de rua, são algumas das propostas para estes três dias de festa, em que um dos principais motivos de interesse é a pré-apresentação ao vivo do álbum de estreia “Em Casa da acordeonista Celina da Piedade.

Na edição deste ano, serão apresentadas duas produções originais do festival:7Luas.Orkestra.20º [Mediterrâneo], um projeto que reúne Shlomo Deshet [Israel], Luís Peixoto [Portugal], Agus Barandiaran [País Basco], Mara Aranda [Valência] e Mário Incudine[Sicília], criado propositadamente para celebrar a vigésima edição do festival, traz a Castro Verde um repertório que reúne músicas tradicionais, composições originais e novos arranjos de temas já editados, visitando a música popular portuguesa, os ritmos do País Basco e do Sul da Itália, as melodias árabes e sefarditas ou a música valenciana; e Orient 7Sóis [Mediterrâneo], a nova criação artística original do Sete Sóis Sete Luas, liderada por Rão Kyao, que surge do trabalho conjunto de seis prestigiados artistas provenientes do Oriente do Mare Nostrum: Croácia, França, Grécia, Portugal e Roménia. A palco trazem temas musicais inéditos, que testemunham a possibilidade de compreensão e colaboração entre diferentes mundos do Mediterrâneo.

Celina da Piedade [Portugal] é outro dos nomes que integra a programação desta Planície Mediterrânica. Num concerto que terá lugar no dia 15 de Setembro, no Cineteatro Municipal de Castro Verde, a acordeonista, concertinista e cantora apresenta o seu primeiro trabalho a solo “Em Casa”. Um conjunto de temas que levará o público a embarcar numa viagem pelas memórias das danças portuguesas, desenhando músicas cheias de alma e de personalidade.

De Múrcia chega-nos também La Banda del Pepo. Uma fusão de sons mediterrânicos, cheios de aromas urbanos e crítica social, que convidam a um mundo de cores e sabores, ligando o folclore do sul de Espanha e do flamenco com os ritmos do norte de África.
Um concerto a não perder, no dia 15 de Setembro, no Anfiteatro Municipal, pelas 21h30.

Nas artes plásticas, Moss [França] apresenta a exposição “Regresso às origens”. Um conjunto de totems que estará patente durante os dias do festival e que, através de uma dimensão humorística, revela toda a agressividade e sede de justiça do artista, que esteve detido numa prisão durante cerca de treze anos.

Konstantinos Ignatiadis [Grécia] e Mohamed Bouzoubaa [Marrocos] são outros dos nomes que podemos encontrar no campo das artes, nesta edição do festival. O primeiro, através de uma exposição de retratos e de um laboratório de fotografia, que será dinamizado pelo fotógrafo; e o segundo, através da mostra de pinturas que apresenta o homem sob todas as suas formas, jogando com sombras e cores, numa perfeita e harmoniosa conjugação de pinceladas.

“Síria: três olhares” reúne o trabalho dos fotógrafos Santiago Macias, Pedro Barros e Rui Tremoceiro [Portugal] que, através das suas objectivas, captaram três olhares distintos sobre a República Árabe Síria, antes dos conflitos que actualmente massacram este país de grande diversidade cultural e com uma complexa história milenar.

Tendo como mote o sol e a lua, Ana Lebre, Vanda Palma, Alberto Reis, Helena Lousinha, Jaime Lebre e Ricardo Rodrigues [Portugal] apresentam na Galeria “Loja 30”, uma exposição colectiva de pintura e escultura, que remete o público para um mundo imaginário.

A morada oficial da Planície Mediterrânica volta a ceder as fachadas das suas casas para acolher a instalação “A preto e cal”, da autoria de Vanda Palma, a partir de textos de José Luís Peixoto [Portugal]. Uma selecção de textos que contam histórias e falam de gentes que o Alentejo reconhece a cada frase, aliado a desenhos de formas concretas ou abstractas, que emolduram as palavras do escritor.

“Incêndio!”, “Dino 2” e Trikiterium são os espectáculos que a Companhia de Teatro de RuaL’Avalot [Catalunha] traz a Castro Verde. Três produções artísticas de grande formato, recheadas de animação e efeitos especiais de pirotecnia, grande maquinaria e personagens animadas.

A tradição, componente importante desta terra, será avivada por um conjunto de manifestações onde cabem a viola campaniça e o cante alentejano.

Não faltarão também os bailes de tradição, que este ano ficam a cargo de Martina Quiere Bailar [Madrid]Monte Lunai [Portugal]Dj Mati@s [Portugal] ou do Duo SeSam – Ségio Cobos e Samuel Santos [Galiza/Portugal], e as oficinas de instrumentos e de gastronomia.

Nascido entre Portugal e Itália, o Festival Sete Sóis Sete Luas tem como ponto de partida a promoção da arte e cultura, como forma de aproximação e intercâmbio cultural entre países, cidades e pessoas.

Desenrola-se, atualmente, ao longo de um itinerário que conta já com 30 cidades de 11 diferentes países do Mediterrâneo e da Macaronésia (grupos de ilhas no Ocenao Atlântico Norte, perto da Europa e do Norte de África) entre os quais Brasil, Cabo Verde, Croácia, Espanha, França, Grécia, Itália, Marrocos, Portugal e Roménia.

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