Discos

ORCHESTRA BAOBAB: Os “All Star” africanos

Orchestra Baobab
Specialist In All Styles
World Circuit / Megam?sica

Aproveitando a oportunidade de a Orchestra Baobab tocar em Aveiro, no pr?ximo dia 11 de Abril, aqui fica uma recens?o cr?tica ao ?lbum que a banda senegalesa vem promover. Texto publicado em Dezembro de 2002 na revista Beija Flor Natural.

A hist?ria repete-se. Depois de Buena Vista Social Club, o produtor Nick Gold volta promover o encontro de lendas das m?sicas do mundo em idade de reforma. Depois de Cuba, o Senegal. A orquestra que tocou durante os anos 70 e 80 para as principais cerim?nias da elite pol?tica africana, mant?m intacta a sonoridade de banda de baile aud?vel na reedi??o do duplo ?lbum “Pirate’s Choice”. A sua m?sica ? mutante. Tanto est? embebida em ra?zes locais mbalax, mandinga e sobretudo da regi?o Casamance (de clima ainda mais tropical), como sofre um processo de ida e volta a Cuba recebendo influ?ncias r?tmicas de salsa, de son e de bolero. Sem perder todas as qualidades t?cnicas que os notabilizaram, tanto na complementaridade vocal das cinco vozes de diferentes etnias, como na for?a da sec??o de metais (por vezes com ecos de afro beat nigeriano) e na destreza do guitarrista Barthelemy Attisso e seus intermin?veis solos que chegam a evocar a m?sica surf de Dick Dale (sobretudo em “Bul ma Miin”), a Orchestra Baobab regressa pela porta presidencial. Um registo com ares de super produ??o onde n?o falta a presen?a de Ibrahim Ferrer e Youssou N’ Dour. O produtor Nick Gold sabe o que faz e, possivelmente, conseguiu construir o pr?ximo fen?meno das m?sicas do mundo, p?s Buena Vista Social Club.

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