Kroke
Live at the Pit
Oriente / Megam?sica
Quem j? teve a oportunidade de ver os Kroke ao vivo, dificilmente os esquecer?. Podem n?o ser judeus, mas todo o sentimento que a di?spora de leste introduziu na m?sica klezmer est? bem presente. S? ? preciso um contra-baixo, violino e acorde?o para que tal r?plica seja perfeita e reinvente tal conceito. Kroke ? a palavra que se encontra no dicion?rio de yiddish cujo significado ? Crac?via. A cidade natal deste trio foi at? 1939 um dos grandes centros culturais europeus da cultura judaica.
“Live At The Pit” apesar de ser um ?lbum ao vivo, reproduz apenas o som de palco, facto por si merecedor de nota m?xima. Isto ?, vinte valores no exame do professor Marcelo. Mas um espect?culo dos Kroke ? muito mais que isso. Vive de uma forte presen?a dos m?sicos que se vestem tal e qual como os judeus mais ortodoxos, aliado a um virtuosismo e entrosamento not?vel, que convida a ir para fora, dentro da m?sica klezmer. O sentimento ? judaico, a energia, essa, parece ter sido roubada aos ciganos dos Balc?s, o dedilhar dos instrumentos denuncia a forma??o cl?ssica e a grande rodagem de um grupo que toca em m?dia mais de 250 vezes por ano. Ao longo da actua??o de “Live At The Pit” somos ludibriados pelo inesperado. A facilidade com que a sexta velocidade sucede ? primeira em “The Night In The Garden Of Eden”, a descoordena??o ordenada de “Sher” em que os m?sicos tocam em tempos diferentes em forma de gozo, s?o bem exemplo disso.