ESTOUDIANTINA vão ao AMAC do Barreiro no dia 9
Por estes dias, a norte e no interior, há muita actividade com o Mestiço, o Granitos Folk, o Ciclo Vozes do Outro Mundo e a extensão de Ponte de Sôr do Sete Sóis Sete Luas. A sul contentemo-nos com alguns espectáculos soltos.
- Hoje à noite, VASCO RIBEIRO CASAIS, mentor dos DAZKARIEH e homem dos sete instrumentos (nyckelharpa, bouzouki, flauta, guitarra, gaitas-de-foles (galega e transmontana), manipulação sonora) apresenta no Teatro Ibérico o seu projecto individual OMIRI em que o músico promete subverter a rigidez de algumas das danças tradicionais europeias através da “ criação de ambientes complexos dada pela sopreposição de camadas sonoras gravadas em tempo real e a improvisação em torno das mesmas”.
- Na sexta-feira (dia 8 ) a margem-sul agita-se e apresenta vários “oásis” entre o imenso deserto. Os italianos ANÓNIMA NUVOLARI são recebidos na casa dos O’QUESTRADA (o Incrível Club em Almada), os gregos ESTOUDIANTINA revisitam algum repertório de MIKIS THEODORAKIS e expandem-se por território dos Balcãs e arménio no Auditório Municipal Augusto Cabrita (Barreiro); Em Lisboa, os PURA MISTURA actuam no Teatro da Trindade.
- No sábado, (dia 9), ainda na margem-sul, a cantora CLAUD apresenta, no Auditório Municipal do Seixal, o álbum “ConTradições”, que funde canções de inspiração pop revestidas por muitos instrumentos tradicionais e alguma electrónica; as festas da Quinta do Conde lutam contra a hegemonia pimba habitual neste tipo de ocasiões e brindam os habitantes do concelho de Sesimbra com MOÇOILAS e FILIPA PAIS + EDU MIRANDA TRIO; COUPLE COFFEE e BANDA levam o repertório de ZECA AFONSO registado em “Co’as Tamanquinhas do Zeca” ao Onda Jazz (Lisboa); Mais a sul, no Centro de Artes de Sines, o Trigo Limpo Teatro ACERT com CARLOS PENINHA, JOSÉ RUI MARTINS, LYDIA PINHO, MARIANA ABRUNHEIRO E MIGUEL CARDOSO elaboram uma sessão de degustação de bem cuidar da língua, através da oferta de canções e momentos performativos com o brilhante projecto “Cantos da Língua”.
Assisti a orquestra mediterrânica Estoudiantina no Barreiro. Que surpresa: pensei que se tratasse de alguma orquestra dos estudantes, mas nada disso. Foi uma orquestra etno das Balcãs à serio. Um ritmo mesmo frenético e uma pouco romantismo dos anos de 60 e 70 no fim. Por uma palavra boa musica helénica, búlgara, romena, de Macedónia e sabes se lá de onde. Tocaram até do Zeca uma peça com o arranjo próprio da orquestra. Caramba que magnifico arranjo. Estão no dia 13.6 no Ateneu da Vila Franca e penso ir lá também. Julgo que outros lugares onde vou são Amarante e Fafe, se amigos do Norte são interessados, eis uma oportunidade para uma noite bem passada. A música dos Balcãs devia aparecer com a maior frequência entre nos.
Olá José Costa,
muito obrigado pelo seu comentário. Seria ótimo se tivéssemos mais leitores a efectuarem apreciações a espectáculos. Infelizmente, com muita pena, não pude ir vê-los ao Barreiro. Não tenho informação de concerto deles em VF de Xira. Tenho sim informação de uma data em Santarém (dia 14) e em Amarante (dia 16). Soube também que eles passaram por Portalegre durante este fim-de-semana. É uma pena que se realizem concertos de várias datas com projectos destes e que não haja nem no site da banda, nem na lusa, nem em lado nenhum (só datas individuais em sites de autarquias, salas de espectáculos, jornais locais) informação completa da digressão destes gregos.