Janeiro não poderia começar da melhor e da pior forma. É que, há semelhança do fatídico 17 de Novembro em que obrigou os lisboetas a optarem entre VINICIO CAPOSSELA (que actuava na Culturgest) e TCHEKA (que actuava à mesma hora no São Jorge), teremos a 19 de Janeiro outro dilema difícil para resolver. Ou optamos por ficar na capital e assistir (uma vez mais) a um prometedor espectáculo de RABIH-ABOU-KHALIL (cujo alinhamento dos temas não deverá fugir muito aquilo que foi a sua prestação no FMM de Sines de 2006), ou optamos por fazer cerca de uma centena de quilómetros para visitar o Teatro Virgínia em Torres Novas e assistir ao «eremita» e multi-instrumentista alemão STEPHAN MICUS. Cerca de quase duas dezenas de discos gravados e o domínio de um sem-número de instrumentos tradicionais dos quatro cantos do mundo (como “sho” japonês, o “ki un ki” Siberiano, o “bodhran” irlandês, o “bolombatto” africano), através dos quais tem explorado novas combinações instrumentais e esbatido fronteiras geográficas musicais, tornam o espectáculo de MICUS absolutamente obrigatório.
A Terra Pura oferece duas entradas duplas aos dois primeiros leitores que identificarem o nome e a origem (país) de três instrumentos tocados por STEPHAN MICUS
A resposta deverá ser dada até dia 18 de Janeiro às 23h59 para o seguinte endereço de email: reiluis2001[at]yahoo.com