Aldina Duarte (na foto de Rita Carmo edita no próximo dia 2 de Junho o seu terceiro álbum denominado “Mulheres ao Espelho”. Um disco cuja voz negra e dura do fado é acompanhada por José Manuel Neto (Guitarra Portuguesa) e Carlos Manuel Proença (Viola e Direcção Musical) e que conta com o contributo de João Monge (Direcção de Voz).
Esta é uma obra conceptual em que a fadista «teve o desejo de contar uma história feminina, ao longo dos 11 temas que integram este CD. Cada fado encerra uma história única, que vale por si, com princípio, meio e fim. Tudo se pode misturar assim como separar, responsavelmente, quando se trata a liberdade como um valor supremo, individual e colectivo», lê-se no comunicado à imprensa. «A complexidade feminina contém segredos e coragem, subtilezas e dúvidas, transgressões ponderadas e ousadia, impulsos e emoções incontidos, confiança e frontalidade, são estas algumas das vozes preponderantes quer na interpretação de Aldina Duarte quer nas metáforas poéticas que nos canta e escreve, quer no alinhamento que nos transporta por dentro de histórias quotidianas e familiares, que começam com No Fim (título do primeiro fado) e se vai desenrolando de trás para a frente com toda a liberdade interpretativa para os que a querem ouvir. “Mulheres ao Espelho de Aldina Duarte”, como escreve Maria João Seixas no texto de apresentação deste CD, é uma provocação constante aos sentidos, aos sentimentos mais profundos, que se adivinham universais no encontro do masculino com o feminino, dentro de cada homem, de cada mulher, ora juntos ora separados».
“Mulheres Ao Espelho” inclui os fados “No Fim”, “Princesa Prometida”, “Não Vou, Não Vou”, “Uma Amante”, “Uma Noiva”, “A Rua Mais Lisboeta”, “Quadras De Amor Errante”, “Paraíso Anunciado”, “O Amor Não Se Desata”, “Barro Divino” e “Mãe”.