Especial

Kluster na temporada de Outono do Museu do Oriente

kimmopohjonen260.jpgKimmo Pohjonen regressa, ainda este ano (a 1 de Novembro), ao nosso país para apresentar mais um espectáculo de Kluster, no Museu do Oriente em Lisboa. A acompanhá-lo, não virá o islandês Samuli Kosminen, mas sim o percussionista (também finlandês) Juuso Hannukainen. Este espectáculo integra um ciclo de três espectáculos da programação de Outubro – Dezembro do Museu do Oriente que inclui também a tocadora de pipa e guzheng, a chinesa Liu Fang (já no dia 3 de Outubro) e o compositor e multi-instrumentista francês René Aubry (a 21 de Novembro).

O Museu do Oriente disponibiliza, por 35€, uma assinatura para os três espectáculos ou, por 25€, um bilhete duplo para duas noites.

LIU FANG – PIPA E GUZHENG WORLD MUSIC

Data: 3 Outubro
Local: Auditório
Horário: 21h30
Preço:
€ 10,00
€ 25,00 – Espectáculos de Kimmo Pohjonen Kluster + René Aubry
€ 35,00 – Assinatura para três espectáculos
€ 20,00 – Espectáculos de Liu Fang + Kimmo Pohjonen Kluster ou René Aubry
Duração aproximada: 1 hora e 15 minutos, sem intervalo
Co-produção: Fundação Oriente/ Sons em Trânsito
M/ 6

Liu Fang é sobretudo conhecida pela sua interpretação expressiva e cheia de sentimento da música tradicional para pipa – guitarra tradicional chinesa de quatro cordas e guzheng – a cítara chinesa, dentro das tradições clássicas e folclóricas.

A “Imperatriz da ‘pipa”, como é conhecida, é capaz de transmitir de um modo significativo e erudito, a beleza e riqueza desta música ancestral, assim como as sonoridades subtis destes instrumentos, através do poder e da sensibilidade com que os toca.

Liu Fang construiu um perfil artístico impressionante, cativando audiências e críticos de todo o Mundo com a riqueza e graça da sua performance assim como com o seu vasto repertório. Ela é o paradigma do encontro do Oriente com o Ocidente e das tradições milenares com a modernidade.

Liu Fang recebeu vários prémios, nomeadamente o prestigiado Future Generations Millennium Prize, em Junho de 2001, no Canadá. Nas palavras do júri que a premiou: “A mestria de Liu Fang na pipa e na guzheng determinou a sua reputação internacional como sendo uma jovem intérprete muito talentosa da música tradicional chinesa. Ela combina a sua sabedoria e prática nas tradições orientais com a música clássica ocidental, a música contemporânea e o improviso, criando assim novas formas musicais, unindo diferentes culturas e descobrindo novos públicos”.

Liu Fang estudou sob a orientação de Zheng Qinrong na Escola de Arte de Kumning e continuou a sua formação no Conservatório de Xangai. Em pouco tempo converteu-se numa solista de renome tendo sido convidada para leccionar na Escola de Música Chinesa da Orquestra de Kumning.

Em 1996, mudou-se para o Canadá, onde agora reside e a partir de onde programa as suas digressões internacionais. O seu primeiro CD começou a ser distribuído em todo o Mundo no ano passado.

PROGRAMA:
Apresentação do álbum Le Son de Soie

KIMMO POHJONEN KLUSTER

Data: 1 Novembro
Local: Auditório
Horário: 21h30
Preço:
€15,00
€ 25,00 – Espectáculos de Kimmo Pohjonen Kluster+René Aubry
€ 35,00 – Assinatura para três espectáculos
€ 20,00 – Espectáculos de Liu Fang + Kimmo Pohjonen Kluster ou René Aubry
Duração aproximada: 1 hora e 30 minutos, sem intervalo
Co-produção: Fundação Oriente/ Sons em Trânsito
M/ 6

Kimmo Pohjonen – acordeão, voz
Juuso Hannukainen – percussões, samplers

O acordeonista finlandês Kimmo Pohjonen tem uma missão singular: a de levar as capacidades, o som, o alcance, a execução e a experiência de acordeão a níveis nunca antes atingidos, vistos ou ouvidos. O acordeão, a voz, os efeitos, o som surround e o jogo de luzes combinam-se e resultam num espectáculo único e fascinante.

Kimmo Pohjonen Kluster é um projecto criado em 2001 com Kimmo Pohjonen no acordeão e o guru do sampling, Samuli Kosminen. Ambos os músicos são conhecidos como aventureiros nos seu campos e em Kluster, a sua parceria leva a música do acordeão a um novo e inexplorado território criando uma espiral de música multidimensional, diferente de tudo o que se ouviu até hoje. De salientar que todos os samplers reproduzidos em palco resultam do acordeão e da voz de Pohjonen.

Kimmo Pohjonen é um dos mais respeitados e requisitados músicos e performers na Finlândia. Começou a tocar aos 10 anos e, ao longo de três décadas, adquiriu experiência no rock e folk, no teatro, dança e em agrupamentos de música clássica, de improviso e avan-garde.

Juuso Hannukainen, conhecido do grande público por integrar o projecto Don Johnson Big Band, é um dos mais conceituados percussionistas finlandeses da actualidade. Começou a tocar aos 13 anos e depois de um percurso riquíssimo em que foi juntando os efeitos electrónicos e o sampler aos seus instrumentos acústicos atingiu novas sonoridades e uma dimensão única no mundo da percussão.

Programa:
Kluster

RENÉ AUBRY

Data: 21 Novembro
Local: Auditório
Horário: 21h30
Preço:
€ 15,00
€ 25,00 – Espectáculos de Kimmo Pohjonen Kluster + René Aubry
€ 35,00 – Assinatura para três espectáculos
€ 20,00 – Espectáculos de Liu Fang + Kimmo Pohjonen Kluster ou René Aubry
Duração aproximada: 1 hora e 30 minutos, sem intervalo
Co-produção: Fundação Oriente/ Sons em Trânsito
M/ 6

Músicas para espectáculos de Carolyn Carlson, Pina Baush ou Phillippe Genty, músicas para filmes e 15 álbuns no seu currículo. René Aubry é um compositor popular, prolífico e discreto. Traçou o seu caminho de autodidacta, compositor de “canções sem palavras”.

Compositor, multi-instrumentista, engenheiro do próprio som, René Aubry trabalha a solo e tem nos seus álbuns uma mistura de harmonias clássicas e instrumentação moderna, fragmentos de voz e de violinos “salpicados de Beethoven, Stravinski ou Puccini”. Os arquivistas levam as mãos à cabeça quando tentam classificar os seus discos: clássica, ballet, new age, nouvelle vague, rock, variedades, música do mundo.

O desejo de subir ao palco apareceu tarde e começou contra a sua vontade. Quando, no início dos anos 90, os organizadores do “Festival de Musiques Possibles”, em Itália, lhe propuseram dar um concerto, ele recusou, e só acabou por ceder ao fim de 3 anos de conversações.
Em 1994, estreia-se finalmente no Festival, com Phillip Glass, Nusrat Fateh, Ali Khan, David Byrne.

O trabalhador tímido que criava a solo o seu artesanato musical, aprendeu a trabalhar com os instrumentistas na sua música e sobretudo a apreciar o contacto com o público, acabando por percorrer toda a Europa com o seu septeto.

Programa:
Apresentação do último álbum Play Time

fonte: LPM Comunicação

(c) foto: Mário Pires / CM Sines

Previous ArticleNext Article

2 Comments

  1. Excelente 😀
    Estou mesmo a pensar em comprar o ticket duplo para Kluster e René Aubry
    Bela colaboração entre o Museu do Oriente e o Sons em Transito.
    Por falar em SET… já se sabe de alguma coisa para o SET’08?
    Abraço

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

pt_PTPortuguese
pt_PTPortuguese

Send this to a friend