…um álbum dos TOQUES DE CARAMULO, o novo disco da LULA PENA, um EP de PARTIZAN, mais um EP de LUFA LUFA, outro EP de MIRANDUM, umas remisturas electrónicas de SEGUE-ME À CAPELA, um álbum ao vivo de COMVINHA TRADICIONAL, outro registo “live” de TOQUE DE CAIXA, mais umas gravações “em directo” de MANDRÁGORA com o novo baixista, os DJUMBAI JAZZ na sua vertente mais “gumbe-beat”, o KIMI DJABATÉ com dois balafons e uma kora… desde que os músicos deixassem, claro.
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se eu tivesse uma Netlabel editava…
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Olá Luís!
Se isso é uma editora, quero trabalhar contigo!!! E acrescentava uma secção de fundo de catálogo com reedições em CD dos álbuns do GAC, do «Alhur» da Né Ladeiras (com bónus e raridades dela – o tema para a colectânea «Espanta Espíritos», gravações com os Trovante, temas inacabados do álbum com o Zazou…), uma colectânea do José Mário Branco só com temas para cinema e teatro, um álbum ao vivo dos Ocaso Épico (com Anabela Duarte na voz), o álbum perdido da Anamar («Cartas de Portugal»), o projecto Condor (de Ricardo Camacho), etc, etc… Pois, é bom sonhar… Um grande abraço…
Dá-lhe Luis !!!
É sem dúvida um projecto a desenvolver….quem sabe?
Abraço
Olá Pessoal,
Nunca pensei que esta ideia provocada pela frustração de ver gente com ideias sem possibilidade de fazer passar a sua música às pessoas (o caso Comvinha Tradicional é o mais gritante), causasse tanto entusiasmo.
António, quando escrevi esta posta estava a pensar precisamente em disponibilizar a um público mais geral (e não só aquele grupo de amigos do pássaro azul)álbum como o “pois canté” de GAC. Não sei é se os autores se importam. E quanto ao Farinha Master e aos Ocaso Épico já vai sendo tempo de recuperarmos boa parte do material que ele deixou e que nunca passou das cassettes gravadas em gravador de quatro pistas com o seu computador Atari.
Louvo a iniciativa de pessoal que tem estado a recuperar material ao vivo e inédito de K4 Quadrado Azul e que lançou blogs para recuperar maquetas perdidas.
Houve também coisas interessantes dos Sitiados de início (com o Manuel Machado no acordeão) que não chegaram a ser editadas e que se encontram em gravações do Rock Rendez Vous…
enfim… há um mundo inteiro por descobrir 😀
É preciso que o pessoal digitalize as coisas e consiga melhorar o som (cortar o ruído, o sopro da cassette, a “batata frita” do vinilo).
ah! E esta posta teve origem na notícia da 50ª edição da Test Tube a quem ainda não tive oportunidade de dar os parabéns (ficam dados, Pedro e Bruno).
…e eu estou com vocês…haja vontade e trabalho da parte dos músicos e dinheiro da nossa parte que editoras como a Hepta estão cá para isso (para o novo e para o velho).
Gosto muito da ideia das re-edições, sobretudo das da Né Ladeiras. Já fazia falta uma retrospectiva completa…A ver vamos o que reserva o futuro…
Já temos seleccionadores, masterisadores e gráficos 🙂
Bute nessa!
Bem… como é que uma simples ideia já batida gera tanto consenso. Vocês estão-me a tentar… mas uma coisa é certa: é preciso que as bandas saiam do local de ensaio e que cheguem a quem está receptivo para ouvir e para passar ao amigo.
If you edit, they will come…..
🙂
Básicamente temos de começar a rolar para que os mais empreendedores saiam das salas de ensaios.
Eu acho que gravações ao vivo eram uma boa ideia.
isso é que era uma ideia do caraças. podia arranjar-se uns concertos por essa europa para arejar as ideias, alargar a base de ouvintes e vender uns quantos CDs dessa edição.
é que sonham altos estes lisboetas,
Sa sei que a mensagem vai ser apaga , por isso norte rulles
Os ares “afro-arábico-brasileiros” de Lisboa afectam um bocadinho as nossas ideias.
Todos aqueles que habitam na “capital do império” saudam Nuno Gardel, distinto habitante Castrejo.
Avé César!
atão começa a ouvir sangre cavallum para ver quem é que que ganha a nivel de nação e povo português, e não Pretoguês.
Se não fossem os castrejos ears o quê???????????????????
FN
Tou nessa, malta. Eu forneço o espaço em servidor e o know-how.
Vá, mãos à obra! O que é que querem que eu faça, para já? Vocês é que têm os contactos, falem com as bandas, eu trato do resto.
Calma, Pedro. A ver se nos juntamos. Devo ir este sábado à ZDB ver Lula Pena. Apareces por lá?
Recuso-me a ouvir bandas que querem dividir o país ao meio, de acordo com o antigo mapa das regiões das SS. O que é que querem fazer? anexar a galiza e as astúrias e em troca oferecer o território “pretoguês” abaixo do Mondego aos espanhóis? mas vejam lá que há muitos católicos na Galiza e nas Astúrias. Essa história de querem destruir as igrejas não iria ser muito popular…
Amigo de Guimarães:
Os Nazis levaram um pontapé nos dentes em 1945 e vão levar outra vez, se for preciso. O pessoal do Norte que ouve bandas neonazis tem palas nos olhos. Felizmente as capitais do Hip-Hop em Portugal ainda são o Porto e Gaia, curiosamente (há uma grande quantidade de projectos de Hip-Hop nacional vindos do norte, feitos com sotaque do norte, por rapaziada branca). O que significa que nem tudo está perdido para os supremacistas das raças nórdicas, celtas, brancas, ou seja lá como vocês se intitulam…
Um abraço e vemo-nos em Berlim.
Gostava de dizer que não editava os Sangre Cavallum (absolutamente balofos de ideias tão retrógradas quanto as de antónio sardinha e os seus ultramontanos;haja paciência, já os ouvi e a folk não tem espaço para gente desta, será que a world music tem?; de qualquer maneira nem tocam nem cantam NADA), os Toques do Caramulo ( que apesar das boas intenções são absorvidos por algum vedetismo acordeofónico do qual resulta, de forma bem evidente, uma certa falta de coesão; também me parece que são musicos em fase de aprendizagem orientados por um iluminado, será isso saudavel??), não edita os popularis (que acham que o Afonso X viveu no século X e que tem um percussionista que é como o joe satriani, acha-se um espectáculo e bate como um neandertal; se mudassem este gajo editava-os, o Fernando Guerreiro mereçe..).Editava os DiaboaSete, os Ginga, o Célio Pires, re-editava todos os dos LA Musgaña (principalmente o “En Concierto” que se encontra esgotado há muitos anos, de resto, como a sorte desta grande banda, que tenta agora o restabelecimeto merecido), os Hexacorde ( muitissimo bons, um exemplo bem pedagógico de como uma associação cultural pode vingar neste exigente mundo da música), os Tri Yann, os Contradanza, os Marenostrum, os Lumen, os Mu,o Eliseu Parra, o Javier Paxariño ( porque é que ninguém fala neste grande músico???), o Luis Delgado (ibidem?), os Steleye Span, os Berroguetto( um milhão de cópias cada pela abordagem absolutamente vanguadista dos acordes tradicionais; é grande o Anxo Pinto), sem dúvida, o Abou-Kallil ( o sultan’s picnic e o Blue Camel), o Carlos Beceiro e a Ana Alcaide, os La Bruja Gata… enfim, projectos que são pensados enquanto extensão da alma humana e dos registos tradicionais que esta incorpora na Folk. Ou será world music? Parece-me que não. Este últimos , infelizmente,não nos aparecem com inúmeras roupagens etnicas que vão desde o Leste da Europa ao Mali? Não será uma designação deste novo mundo globalizado e capitalizado para a crescente indústria da música de inspiração tradicional? O que é que esta ganha com isso? Não serão projectos que, de tanto querer absorver influências de toda a parte, acabam por negligenciar todo um património de valores musicais, que em portugal existe neste ambito?
Olá Salamandrina,
A ideia de netlabel incide na edição online e promoção de grupos portugueses em início de carreira. O projecto está a ser desenvolvido. Conto ter notícias em breve.
Tanto Sangre Cavallum, como Ginga, Célio Pires, Marenostrum e Lúmen, de uma forma ou de outra, já estão lançados ou (pelo menos) já gravaram um disco.
Quanto aos Toques do Caramulo acho injustos os seus comentários. Dão o litro nos concertos. Lembro-me de os ver num espectáculo do Andanças que durou mais de duas horas ou no Avante e criam uma grande empatia com o público. São essencialmente uma banda de palco.
Tenho uma certa curiosidade em ouvir os Popularis de 2006, sem gaita midi (além desse percussionista que refere, aquele som de gaita é mesmo insuportável).
É pena que o Célio Pires não saia de Trás-os-Montes. Como também é pena que os Lenga Lenga continuem praticamente desconhecidos na outra margem do Douro. O espectáculo que eles têm com as Cantadeiras de Duas Igrejas merecia ser apresentado num palco de um Intercéltico do Porto, de um FMM de Sines ou de um Med de Loulé. Como também é pena que os Galandum Galundaina não sejam tão conhecidos na Europa, na América e na Ásia, como uma Mísia, uma Cristina Branco ou uma Mariza.
Espero ansiosamente pelo disco de Diabo a Sete que deverá estar a ser gravado. Como também espero que os Quarto Minguante continuem a fazer tão boas versões de temas trad. portugueses quanto aquela das vindimas, independentemente de se aventurarem por territórios Klezmer ou gregos.
Relativamente aos nomes espanhóis que referiu, concordo com quase todos eles e acrescento Manuel Luna, Juan Mari Beltran.