É, talvez, a mais intensa e versátil voz masculina em Portugal. É, sem dúvida, um dos cantores nacionais que mais tem colaborado com gente de diversos quadrantes. Do tradicional ao rock progressivo. JANITA SALOMÉ encontra-se numa fase prolífica de novos projectos e desafios. Os discos da BRIGADA VICTOR JARA e dos BEDUÍNOS A GASÓLEO a serem editados em breve não seriam os mesmos sem esta voz. A versão de “Ronda das Mafarricas” (tema de ZECA AFONSO) interpretado pela banda de MANUEL ROCHA no Avante de 2005, não teria sido a mesma sem os melismas do cante jondo do alentejano do lenço preto. O “Sete Mulheres do Minho” teria certamente outra força caso as brasileiras MAWACA tivessem vindo a Portugal (ao Avante deste ano) e se JANITA se lhes tivesse juntado na tenda do Auditório 1º de Maio.
No final do próximo mês, em Londres, o autor de “Tão Pouco e Tanto” irá comunicar em palco com outras duas formas distintas de cantos ancestrais e indígenas. Na última noite do “Atlantic Waves”, o seu cante alentejano e o seu adufe irão interagir com sussurros guturais da esquimó canadiana TANYA TAGAQ GILLIS e da bem conhecida SAINKHO NAMTCHYLAK.
JANITA SALOMÉ é o próximo convidado das “Vozes da Terra Pura” (este domingo na Quimica FM e na Zero; na próxima sexta-feira na Antena Miróbriga). Fala, não só dos seus últimos projectos e colaborações, como também do novo disco que deverá ser editado em Fevereiro de 2007.
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