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FMM Sines 2009: Programa ganha forma

LEE "SCRATCH" PERRY | (C) Drew GorenLee “Scratch” Perry, lenda viva da história do reggae e do dub é o primeiro nome confirmado pela organização do FMM de Sines. Actua no Castelo a 25 de Julho, no penúltimo dia de Festival.

Lee “Scratch” Perry junta-se assim aos italianos Circo Abusivo (data publicada no My Space da banda, já divulgada pelo Juramento Sem Bandeira) e aos congoleses Kasaï Allstars (alinhados para 23 de Julho, de acordo com as páginas da Crammed e da produtora Divano Prod, via Grandesons) para mais um cartaz que promete ser de grande qualidade. Apesar destes dois últimos nomes não terem ainda sido confirmados pela organização, é praticamente certo que vão marcar presença em Sines (a menos que o problema dos vistos volte a ditar o cancelamento da digressão do colectivo africano).

Lee “Scratch” Perry

«Incluído na lista dos 100 maiores artistas de todos os tempos publicada pela revista Rolling Stone em 2004, o contributo do seu trabalho como produtor, autor e intérprete de canções para o desenvolvimento e popularidade do reggae em todo o mundo não tem comparação com qualquer outra figura viva da música jamaicana.

Produtor de nomes míticos como Bob Marley & The Wailers, Max Romeo e The Clash, Lee “Scratch” Perry é considerado um dos primeiros “produtores-artistas” da edição musical moderna, ocupando nesta qualidade um lugar na história da música popular ao nível de pioneiros como George Martin, Phil Spector e Brian Wilson.

Determinante no nascimento do ritmo lento que ajudou a conferir autonomia estilística ao reggae em relação ao pulsar mais rápido do seu género ascendente, o ska, as experiências de Perry na mesa de mistura são também hoje consideradas consensualmente como fundamentais para que tomasse forma outra criação de génio da música da Jamaica, o “dub”.

Autor de dezenas de discos desde o final dos anos 50, merecem menção especial entre a sua discografia os álbuns históricos dos anos 70, como “Super Ape” (1976) e “Roast Fish, Collie Weed, and Cornbread” (1978), e a compilação “Arkology” (1997), através da qual muitos dos ouvintes da nova geração tomaram conhecimento do seu legado.

“Jamaican E.T.”, vencedor do Grammy para melhor álbum de reggae em 2003, e “Repentance”, nomeado para o mesmo prémio em 2009, são dois dos grandes triunfos da sua produção em disco na última década e a prova de que, mesmo com 73 anos completos quando se apresentar em Sines, a sua vitalidade criativa permanece intocada.

Depois de Black Uhuru com Sly & Robbie, em 2001, e The Skatalites, em 2003, Lee “Scratch” Perry é o quarto nome da história viva do reggae a pisar os palcos de Sines desde a criação do Festival Músicas do Mundo em 1999.»

Via GIRP CM Sines

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