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Cacique 97 estreiam álbum homónimo na ZDB

CACIQUE 97

Disco de estreia do projecto nacional de afrobeat, Cacique 97, é hoje apresentado ao vivo na Galeria Zé dos Bois em Lisboa, e Junho.

É,provavelmente, o primeiro disco assumidamente de afrobeat feito no nosso país. O colectivo Cacique 97 que mais parece uma orquestra de 10 elementos do que propriamente uma banda constituída por músicos de várias proveniências (Cool Hipnoise, Philarmonic Weed, Most Wanted, Spaceboys, etc) edita na segunda semana de Junho o seu disco de estreia (edição Footmovin). Nesta verdadeira celebração da música africana, do espírito combativo e revolucionário de Fela Kuti há também imensos convidados de diversas proveniências, o torna este disco ainda mais apetecível. São eles: Ruben Alves (piano), Kimi Djabaté (voz e balafon), Galissa (Kora), Ikonoklasta (Conjunto Ngonguenha), Bob Da Rage Sense, Sir Scratch, Sagas, entre outros. Para já, é possível ouvir no Myspace dos Cacique 97 o single “Eu Quero Tudo”, misturado em Paris por Sodi (responsável por discos de Femi Kuti, Thievery Corporation, Keziah Jones, Red Hot And Riot, entre muitos outros). Pena a censura do calão quando abordam a qualidade dos programas televisivos. Ficava melhor como estava antes. Mas esta é de facto uma música muito orelhuda para passar em estações de rádio mais «conservadoras».

Os Cacique 97 são Milton Gulli (voz e guitarras), Marcos Alves (bateria), Marisa Gulli (percussão e voz), Tiago Romão (percussão), João Gomes (teclados), Francisco Rebelo (baixo), João Cabrita (sax tenor e barítono), Zé Lencastre (sax alto), Vinícius Guimarães (trombone) e Zé Raminhos (trompete).

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4 Comments

  1. Olá Luis
    Tenho estado a ouvir o álbum hoje (está disponível no eMusic desde dia 5, a data inicial de lançamento) e estou bem contente com o resultado 🙂

    Infelizmente não tenho o álbum todo porque já gastei os downloads do eMusic deste mês, ficaram a faltar a Dragão e a Kodé, mas dia 15 ataco o vinil eheh

    Que tal a festa de lançamento?

  2. Bom dia Marco,

    Olha que os dois últimos temas são dos melhores. O Dragão dedicado a Bruce Lee com as vozes secundárias femininas giríssimas. O Kodé com kora do Galissa e balafon e voz do Kimi Djabaté.

    Bom concerto mas mereciam muito mais público. Não percebo como é que metade do pessoal que estava a ver Norberto Lobo na casa do Alentejo (completamente a abarrotar) não foi depois à ZDB ver Cacique.

    1. Eh pa, por falar em Norberto Lobo, que tal os novos temas? Vi-o aqui há uns tempos no Teatro Aveirense (eramos umas… 20 pessoas) e fiquei maravilhado.

      Cacique mereciam ir ao FMM este ano. Aliás, esse é mesmo o único reparo ao programa deste ano… era juntarem-nos no mesmo dia de Dele Sosimi eheheh

      No f.d.s. passei em Sines e já estavam a montar as estruturas das barraquinhas da av. da praia. Em Porto Covo ainda não havia nada, mas também ainda há tempo 😛

      1. Mais um álbum brilhante. O Tema “Ayrton Senna” é fabulástico.

        Há muitos artistas que acabaram de lançar discos (ou vão lançar em breve) que mereciam ir este ano aos grandes festivais: Cacique, Carminho, Kimi Djabaté (cujo novo disco vai sair pela Cumbabcha que internacionalizou o Andy Palacio), entre outros.

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