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Sete Sóis Sete Luas 2009 – o programa português

Cartaz Sete Sóis Sete Luas 2009A 17ª edição do Festival, itinerante Sete Sóis Sete Luas, promovido por uma Rede Cultural de 20 cidades de 10 países do Mediterrâneo e do Universo Lusófono, volta a realizar-se este ano nos Municípios portugueses de Oeiras (Fábrica da Pólvora de Barcarena), Ponte de Sôr (Anfiteatro, Zona Ribeirinha), Lages do Pico (Forte de Santa Catarina), Vila Real de Santo António (Praia Da Manta Rota), Odemira (São Teotónio), Castro Verde (Fórum Municipal).

Este ano, a versão portuguesa do Sete Sóis Sete Luas arranca apenas a 26 de Junho em Oeiras / Barcarena (já que Santa Maria da Feira saiu do mapa do SSSL 2009).

Das propostas musicais que esta edição nos reserva, destaque óbvio para mais uma produção idealizada pelo SSSL, a 7LuasOrkestra, e que coloca a acordeonista alentejana Celina da Piedade e a açoriana Arminda Alvernaz na mesma formação do valenciano Efrén López (Lham de Foc, Aman Aman), do andaluz Manuel Cabrales, do croata Marko Kalcic, do siciliano Mario Incudine e da grega Kelly Thoma, que resultou de uma residência artística de uma semana, em que foi criado um repertório contemporâneo e ao mesmo tempo baseado e inspirado nas tradições musicais do Mediterrâneo.

Nesta edição de 2009 do SSSL, destaque ainda para Gialleta (outro projecto trans-mediterrânico composto pelo português José Barros, pelas manas bascas Maika e Sara de Ttukunak, pelo italiano Mimmo Epifani, entre outros), os regressados Vaguement La Jungle, os bascos Korrontzi, os galegos Fia Na Roca, a israelita Mor Karbasi, os croatas Gustafi, o encontro mãe-filha das cabo-verdianas Teté Alinho com Sara Alhinho e as orquestras 7SóisOrkestra e Piccola Banda Ikona.

Programa nacional do Sete Sóis Sete Luas 2009:

Oeiras (Fábrica da Pólvora de Barcarena)

26 de Junho a 5 de julho – Exposição de Giampaolo Talani (Toscana)
26 de Junho – Korrontzi (País Basco)
03 de Julho – Remo Anzovino (Itália)
10 de Julho – 7LuasOrkestra (Mediterráneo)
17 de Julho – Esta (Israel)
24 de Julho – Cacao Brasil (Ceará, Brasil)
31 de Julho – Ana Gonzalez y su gente (Andaluzía)
7 de Agosto – Fia na roca (Galiza)
14 de Agosto – Olga Cerpa (Canárias)
21 de Agosto – Rocio Marquez (Andaluzía)
28 de Agosto – Vaguement la Jungle (França)
04 de Setembro – Mor Karbasi (Israel)

Ponte de Sôr (Anfiteatro, Zona Ribeirinha)

27 de Junho – Korrontzi (País Basco)
04 de Julho – Grupo Revelação da Ilha de Santo Antão (Cabo Verde)
11 de Julho – Gustafi (Croácia)
18 de Julho – 7SóisOrkestra (Mediterrâneo)
25 de Julho – Cacau Brasil (Ceará, Brasil)
1 de Agosto – Judith (Astúrias)
7 de Agosto – La Gialletta (País Basco, Portugal, Itália)
22 de Agosto – Deabru Beltzak (País Basco)
21 a 27 de Setembro – Residência artística de Josep Grau (Valência, Espanha)

Lages do Pico (Forte de Santa Catarina, Açores)

10 de Julho – Gustafi (Croácia)
17 de Julho – 7SóisOrkestra (Mediterrâneo)
18 de Julho – Cacau Brazil (Ceará, Brazil)
08 de Agosto – La Gialletta (Portugal, País Basco, Itália)
15 de Agosto – Piccola Banda Ikona (Mediterrâneo)

Vila Real de Santo António (Praia da Manta Rota)

12 de Julho – 7LuasOrkestra (Mediterrâneo)
16 de Julho – Esta (Israel)
19 de Julho – Teté e Sara Alhinho (Cabo Verde)
26 de Julho – Cacau Brasil (Ceará, Brasil)
01 de Agosto – Ana Gonzalez y su gente (Andaluzía)
02 de Agosto – Judith (Astúrias)
06 de Agosto – Fia na roca (Galiza)
09 de Agosto – Tanger Café Orquestra (Marrocos)

Odemira (São Teotónio)

18 de Julho – Esta (Israel)
19 de Julho – La Muixeranga La Construcció (Valência, Espanha), 7SóisOrkestra (Mediterrâneo)

Castro Verde – Festival Planície Mediterrânica (Fórum Municipal)

de 11 a 27 de Setembro – Exposição de Giampaolo Talani (Toscana)
11 de Setembro – Piccola Banda Ikona (Mediterrâneo), Kamafei (Salento, Itália), Deabru Beltzak (País Basco)
12 de Setembro – Mor Karbasi (Israel), Gustafi (Croácia)
13 de Setembro – Xeremiers de Son Roca (Baleares), 7LuasOrkestra (Mediterrâneo).

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20 Comments

  1. Tens de dar pelo menos uns cinco saltos à Fábrica da Pólvora: Korrontzi, 7luasorkestra, Fia na Roca, Vaguement La Jungle, Mor Karbasi. É dos melhores programas dos últimos anos.

    1. 7LuasOrkestra não vou poder ir (vou nesse dia ao Alive).
      Mas já estava a contar ir ver Vaguement La Jungle e Mor Karbasi, mas se recomendas Korrontzi e Fia na Roca, acho que então passa a 4 saltos 🙂

    1. Carlos, para quando um bilhete tipo passe (de venda antecipada) para os concertos do FMM?
      Porto Côvo + Castelo, deixando de fora os do centro de artes (por causa da lotação). Sempre que venho de lá trago uma (diga-se que até é bonita) colecção de bilhetes… eheheh

  2. Olá pessoal. Os korrontzi, apesar de alguns considerações estranhas como “folk lagareiro”, são das melhores bandas espanholas ao vivo. banda que vive da magia da trikitixa (é assim não é…) tocada em conjunto por Agustín Barandiaran e Mikel Romero, tem um directo poderoso não deixando de fazer alusões interessantes ao “folclórico”. Muito interessante…cantam em basco e percebe-se quase nada…mas por esta ordem de ideias também não via os vasarat…eheh..conta a mensagem..Grande Abraço

    1. Olá Hugo,

      quem é que diz que os Korrontzi são folk lagareiro? Nunca os ouvi ao vivo mas pelo único que conheço (o primeiro) parece-me que, sem ser muito original, é uma banda que deve resultar ao vivo.

      E obrigado pelo cartaz do Almonda que, como sempre, tem um conjunto de concertos muito interessantes.

      abraço

    1. Olá Gaucha,

      Infelizmente, não conheço esse «chico» e não sei se há discos dele distribuidos por cá. Vou tentar averiguar. Conheces Amália? Já agora, bem-vinda ao Myspace (que é uma grande carga de trabalhos e não lhe tenho dado a atenção que merece).

      boa semana de trabalho

  3. Olá aos dois

    Realmente conheço Raly Barrionuevo desde há alguns anos. É um cantautor, que bastante novo foi apadrinhado por alguns dos grandes nomes da musica folclórica da Argentina, nomeadamente Peteco Carabajal (que pertence a uma família de musicos) e o Duo Coplanacu. O primeiro disco que ouvi, foi La Juntada (onde estes 3 musicos, convidam Raly a participar). Raly Barrionuevo canta e toca principalmente Chacareras e Zambas, a musica tradicional da sua provincia natal, tendo-lhe dado alguma modernidade. Muito boas letras, com caracter social e não só, muito bem interpretadas, “el chico” canta bem. Tem um site na internet e no youtube podemos ver alguns videos dele. Mas discos em Portugal, nááááá. Nem sei como apareceu a Gabriela Torres, (quando é que vem o terra com ela? para poder dizer o que achei?).
    Raly Barrionuevo é um bom exemplo de cantautores argentino da nova geração que gostava de ver por cá, mas não acredito.

  4. Primeiro dia do SSSL, grande concerto dos Korrontzi. Espaço fantástico, público rendido à magia da trikitixa de Agustín Barandiaran, que é de facto um virtuoso. Canções cantadas em basco/euskera (uma em catalão), outras sem voz, mas sempre dominadas pela magia do acordeão diatónico que enche o ambiente.
    Soube a pouco, esperamos revê-los brevemente…

  5. Pois tb vi o concerto dos Korrontzi em P.Sor e pareceu-me melhor que o de plasencia 2007…alguem vai a Caravan Palace? Gratuíto em Torres Novas…

  6. Hugo e João, ainda não tive oportunidade de ver Korrontzi. E bem que gostava de assistir a um espectáculo deles. Mais uma vez apelamos aos promotores de espectáculos que se lembrem que o calendário tem doze meses e não apenas três (junho, julho e agosto).

  7. Na noite de 02/08/2009 quando me desloquei ao Anfiteatro de Ponte de Sor assisti a 2 excelentes espectaculos de dança dos Povos do Mundo. Só não percebi porque é que o1 dos Grupos tiveram de mudar de tráje ali pelo passeio fora sem o minimo de condições??? Será assim tão dificil pelo menos arranjar uma tenda para o efeito já que tendo o maior orgulho por ser Pontesosense fico muito triste por assistir a estas barracadas.

    1. Olá M. Prates,

      Obrigado pelo seu testemunho. Nunca estive em Ponte de Sor. Não posso afirmar nada a respeito das condições que existem no anfiteatro da sua cidade. Mas, infelizmente, ainda há locais em que muitos projectos actuam sem o mínimo de condições. Ainda há não muito tempo vi um espectáculo no centro urbano de uma cidade com um camião do lixo a passar por perto, ou um outro em que a estrada que cortava o palco do espaço para o público contiuava transitável. Enfim… esperemos que as autarquias façam o balanço das suas actividades e tentem melhorar a qualidades das condições disponíveis para público e músicos.

      abraço

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