Duas boas notícias. A primeira: AMELIA MUGE, que só sabe fazer bons discos, edita no próximo dia 29 de Janeiro o álbum “Não sou Daqui”. A segunda: o sucessor de “A Monte” (de 2000) é o primeiro de uma trilogia de originais.
“Não Sou Daqui”, nas palavras da autora, “interroga a canção, desafiando-a”. Já os dois outros futuros álbuns planeados (sem data prevista de edição), “estarão ligados à música de tradição europeia e às relações entre música, palavra e tecnologia”.
Este álbum, que inclui uma homenagem a CAETANO VELOSO – “Escutar Caetano”, apresenta 13 canções compostas por AMÉLIA MUGE para poemas de António Ramos Rosa, Eugénio Lisboa, Hélia Correia, Sophia de Mello Breyner Andresen e outros de sua própria autoria. “Cantos que convocam os mundos do mundo, entre o aquém e o além das designações identitárias ou dos géneros musicais. Procuram, no território dos poemas, outras geografias para as pertenças, tentando nelas identificar o que já fomos, mas sobretudo o que ainda viremos a ser.” A produção foi dividida com ANTÓNIO JOSÉ MARTINS, cúmplice musical desde “Múgica” (1992). “Não sou daqui” conta também com a colaboração de outros notáveis músicos, como JOSÉ PEIXOTO (guitarra acústica), YURI DANIEL (contrabaixo e baixo eléctrico), CATARINA ANACLETO (violoncelo), FILIPE RAPOSO (piano e acordeão), JOSÉ MANUEL DAVID (sopros) e CARLOS MIL-HOMENS (cajón).
AMÉLIA MUGE apresenta “Não Sou Daqui” ao vivo no próximo dia 8 de Fevereiro (15h), no Teatro da Luz (Programa “Viva a Música” de Armando Carvalhêda) e no dia 17 na Culturgest (21h30), em Lisboa.