A editora Farol, responsável por muitos dos êxitos musicais do momento construídos pela Televisão de Queluz de Baixo, reedita no próximo dia 19 de Fevereiro, uma antologia de trinta temas cuja primeira editada inicialmente pela Movieplay Portuguesa. Em declarações à Lusa, João Miguel Almeida, director-geral da Farol referiu que esta colecção “é aquela que melhor resume a carreira de JOSÉ AFONSO, abrangendo desde a canção de Coimbra à de intervenção política”. Pois, “o alinhamento da edição original foi do próprio ZECA AFONSO – esclareceu – pelo que não fomos autorizados a fazer alterações, para além de termos melhorado o aspecto gráfico”.
E as trinta canções são: “Canção de Embalar” (José Afonso), “Natal dos Simples” (José Afonso),
“Maria Faia” (Popular Beira Baixa), “Canto Moço” (José Afonso), “Vai, Maria Vai” (José Afonso), “Milho Verde” (Popular), “Balada do Sino” (José Afonso), “Mar Alto” (Edmundo Bettencourt/Mário Faria Fonseca), “Saudades de Coimbra” (Mário Faria Fonseca/Edmundo Bettencourt), “Verdes São os Campos” (Luís de Camões/José Afonso), “Menina dos Olhos Tristes” (Reinaldo Ferreira/José Afonso), “Cantar Alentejano” (José Afonso), “Vejam Bem” (José Afonso), “A Morte Saiu à Rua” (José Afonso), “Qualquer Dia” (F. Miguel Bernardes/José Afonso), “Traz Outro Amigo Também” (José Afonso), “Maio, Maduro Maio” (José Afonso), “Cantigas do Maio” (José Afonso), “Coro da Primavera” (José Afonso), “Venham Mais Cinco” (José Afonso), “Coro dos Tribunais” (B. Brecht/José Afonso), “Com as Minhas Tamanquinhas” (José Afonso), “Enquanto há Força” (José Afonso), “Fura Fura” (José Afonso), “Cantares do Andarilho” (António Quadros (pintor)/José Afonso), “Era de Noite e Levaram” (Luís de Andrade/José Afonso), “Eu Vou Ser Como a Toupeira” (José Afonso), “Ailé! Ailé!” (José Afonso), “Era um Redondo Vocábulo” (José Afonso) e “Grândola, Vila Morena” (José Afonso).
Boa notícia! A mim não me chateia nada – absolutamente nada! – que algumas editoras amealhem dinheiro com coisas como os D’zrt, FF ou 4Taste (espero ter escrito tudo bem), para depois o aplicarem numa colectânea do José Afonso! Eu sei que o investimento não é muito – e espero que o livreto e a apresentação gráfica e tudo o resto sejam bons, claro -, mas sempre é um imenso, enorme, fabuloso «upgrade» no catálogo desta nova fase da editora (acho que já é a terceira «fase»)… Que seja para continuar!
As homenagens que correm ao Grande Zeca são poucas face ao que ele merece!
Olá Antónios,
São poucas as homenagens mas até Abril vai haver muita actividade de norte a sul do país.
A mim também não me chateia nada, desde que haja iniciativa para este tipo de edições. Como não me chateia que hajam promotores de concertos folk / world a terem de fazer também espectáculos com esses nomes que citaste de forma a “equilibrar” as contas. De acordo com a notícia da Lusa que citei, está escrito que esta é primeira de uma série de antologias que a Farol está a preparar com nomes fundamentais da música portuguesa. Fernando Tordo deverá ser o próximo nome a ser editado.
Vais lá amanhã ou sábado? eu vou sábado e aproveito e ainda tento passar pela ZDB (Kimi Djabaté e um marroquino que vive em Porutgal e que toca guimbre)
À Cristina Branco? Ainda não sei o dia, mas vou este fim-de-semana de certeza. Pois, aquilo na ZDB promete (ainda por cima com o Pedro Gomes a fazer estardalhaço na guitarra eléctrica para «desenjoar»). Acho que vai ser fresco, vai…
A colectânea das canções do Zeca é boa (basta olhar para os títulos), ou não fosse uma escolha do próprio. De lamentar que não tivessem aproveitado a ocasião para relançar uma “caixa” com toda a obra do Zeca (15 álbuns + 1 dvd do concerto do Coliseu) com as capas originais e com textos distintos para cada disco. Isso sim, era uma boa homenagem, mas mais uma vez prevaleceu a lógica da “capelinha”, como é habitual nos pequenos espíritos. Ficamos à espera…