Uma das grandes revelações da música feita em Portugal, Cacique’97 celebra a mestiçagem lisboeta através do cruzamento do afrobeat de Fela Kuti com várias tradições lusófonas.
28 de Julho de 2010 | Av. Vasco da Gama | 20h00
Acontece a todas as músicas mágicas: deixam de pertencer a um lugar e tornam-se um lugar de todos. Tal como o jazz e os blues já não são “músicas dos EUA”, também o afrobeat já não é “música da Nigéria”, mas um género que todos os músicos do mundo podem abraçar na sua expressão individual e seguindo a sua matriz cultural. É o que sucede com Cacique’97, um colectivo de afrobeat nascido em 2005 com o objectivo de espalhar a mestiçagem lisboeta (mais vibrante do que nunca) através do cruzamento do ritmo nascido em Lagos com as várias tradições dos países lusófonos. Com músicos de origem moçambicana e portuguesa, Cacique’97 reúne elementos de grupos como os Cool Hipnoise, Philharmonic Weed e The Most Wanted, projectos das áreas do funk, reggae e do som afro. O seu disco de estreia, homónimo, lançado em 2009, é assumido como o primeiro álbum de afrobeat feito em Portugal e tem merecido notas altíssimas em toda a imprensa musical. Com o balanço de locomotiva de percussão e metais que associamos ao afrobeat clássico, afrobeat novo para fazer dançar Sines.
http://www.myspace.com/cacique97
Milton Gulli: voz Marisa Gulli: voz, percussão Francisco Rebelo: baixo João Gomes: teclados Tiago Romão: percussão José Raminhos: trompete Vinicius Magalhães: trombone José Lencastre: sax alto João Cabrita: sax barítono Marcos Alves: bateria
Foto: Rita Carmo
Fonte: FMM