Um grupo de músicos da nova geração junta-se aos melhores músicos da comunidade negra para trazer para as pistas de dança a festiva melancolia da herança afro-peruana.
28 de Julho de 2010 | Av. Vasco da Gama | 03h00
Como toda a América erguida pelos músculos da escravatura, também o Peru tem uma rica tradição musical de raiz negra. Na esteira de Susana Baca, entre outros, o grupo Novalima representa o melhor de uma nova geração que está a trazer para os palcos e as pistas de dança a festiva melancolia da música afro-peruana. Formado em 2001, é o resultado da reunião de quatro jovens músicos peruanos cosmopolitas (Ramón Perez Prieto, Grimaldo Del Solar, Rafael Morales e Carlos Li Carrillo) com alguns dos melhores músicos tradicionais da comunidade negra para criar uma fusão entre as antigas canções dos escravos e os recursos da música moderna. Depois de “Novalima” (2002), “Afro” (2005), melhor disco de fusão “world” nos prémios Independent Music Awards 2006, chegam a Sines para apresentar “Coba Coba” (2008), uma edição Cumbancha onde os ritmos afro-peruanos se cruzam com diferentes músicas latino-americanas, dub reggae, house e electrónica. Entre o cajón (tambor feito de banais caixas de transporte de fruta) e as batidas digitais, música ancestral e actual para dançar na praia.
http://www.myspace.com/novalima
Milagros Guerrero: voz principal Grimaldo del Sola: batidas Andres Americo: guitarra Ramón Pérez-Prieto: teclados Mangue: congas, cajón Alfonso Montesinos: baixo Marcos Mosquera: percussão, voz Cotito: cajón, voz
Fonte: FMM