Realiza-se hoje a VII edição do festival Celtirock em Vilar de Perdizes, Montalegre. Os projectos portugueses Rakia e Ósmavati constituem o principal cardápio musical cujo cartaz foi anunciado há apenas três dias atrás.
O Celtirock inicia-se pela manhã com a Rota do Contrabando. «Caminhada que tem como objectivo mostrar aos participantes o modo como se fazia o contrabando na região raiana.»
À tarde «haverá visitas guiadas ao património da aldeia, jogos populares e exposição e venda de ervas e chás medicinais, licores e outros produtos locais.»
A noite é preenchida com os portuenses (mas nada celtas) Rakia de Fabíola Fernandes (Deu La Deu, Madandza), Diana Azevedo (ex MU) e João Serrador (ex Mandrágora) que fundem várias tradições e línguas (da portuguesa ao esperanto); e com os Ómavati que, à semelhança dos Melech Mechaya, promovem a festa através da recriação de sonoridades festivas da música klezmer.
O VII Celtirock encerra com o Esconjuro da Queimada.