O colectivo de Coimbra, Diabo a Sete, acaba de lançar o seu segundo disco “TarAra”. O sucessor de “Parainfernália” (2007) gravado no estúdio Associação Cultural beirã (ACERT) «acentua o cruzamento de instrumentos tradicionais com letras e melodias bem entranhadas no presente».
Este é um disco mais enérgico e uma folk mais autoral e interventiva (oiça-se “Paraíso Fiscal”), cujas letras são maioritariamente escritas pelo baterista Miguel Cardina (que podem ler regularmente no blogue Arrastão). Além dos restantes seis elementos que compõem este septeto, Julieta Silva (voz, sanfona, concertina), Luísa Correia (guitarra acustica), Celso Bento (gaita de foles), Eduardo Murta (baixo eléctrico), Hugo Natal da Luz (percussões) e Pedro Damasceno (cavaquinho, bandolim, concertina e flautas), participaram igualmente nas gravações de “TarAra” Carlos Guerreiro dos Gaiteiros de Lisboa (sanfona, voz), Lydia Pinho (violoncelo), Miguel Cardoso (contrabaixo) e o director da ACERT, José Rui Martins (voz).
“TarAra” é composto pelo seguinte alinhamento: “TarAra”, Chuva de Paus”, Paraíso Fiscal”, “Canto das Virgens Provisórias”, “Ronda do Garampijo”, “Bicho do Mato”, “Floripíadas” (tradicional), “Alvorada” (tradicional), “Pouco Fado”, “Abaladiça” (em memória do outrora 8º diabo André Moutinho), “És” e “Agarra a Desgarrada”.
“TarAra” é hoje e amanhã apresentado em três showcases nas Fnacs de Lisboa (Colombo, hoje, 21h30, Coimbra (amanhã, 17h) e Porto (amanhã, Norteshopping, 22h).
e no algarve não há concertos?