Festivais

Circo Abusivo comandam o Kit (sem o Knight Rider) no Festival 5 Elementos

Os Jardins de Oeiras recebem de hoje a domingo, mais uma edição do Festival 5 Elementos que, como sempre (e como o próprio nome indica), combina a sinergia de cinco elementos: Desporto, Música, Ambiente, Solidariedade e Saúde.

O cartaz musical costuma ser apelativo e exploratório de novos e interessantes projectos nacionais (e não só) que misturam músicas de raiz como sonoridades mais urbanas, destaca este ano a presença do projecto italiano Circo Abusivo que já passaram pela extensão de Porto Covo do FMM de Sines, para além de Albaluna, Gapura, Magmell, Citania, Osmavati, Ofir (Espanha), Nação Vira Lata, Frol, Uxu Kalhus, Citânia, Sebastião Antunes, Orquestra Voadora (Brasil), ente outros.

Eis as várias propostas musicais que ocorrem em dois palcos:

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Sexta  Dia 23

Palco Portugal é Música

Albaluna – Definem a sua música através de uma mistura de sonoridades oriundas de diversas partes do mundo.
Influenciados pela música medieval e tradicional Europeia, os Albaluna apresentam um conceito onde a viagem acompanha cada compasso. Tendo percorrido, nos últimos anos, todo o país, a banda levou a sua música a outras paragens pela Europa como Itália, Alemanha e Lituânia.
Em 2010 os albaluna lançaram o seu primeiro trabalho intitulado de “Dantes”, constituído por versões de músicas medievais e tradicionais e de músicas originais. o single de apresentação do novo disco da banda surge em 2011, “A Marca Antiga”, antecipando um pouco do que será o álbum de estreia: Alvorada da Lua”.

Gapura – palavra de origem Indonésia que significa portão; a Gapura é frequentemente encontrada em templos e Santuários hindus , porque a porta é um elemento importante na arquitetura Hindu. Nos finais do ano 2009 nascem os Gapura. Influenciados pelas origens ciganas e pela música de todo o Mundo, demonstram com o nome, tanto com a sua música, é uma passagem para outra dimensão vasta de emoções por descobrir onde criam uma energia sonora sem limites e preconceitos.

Palco 5 Elementos

Tora Tora Big Band – Lisboa em 2001 começa a saborear Tora Tora Big Band, um cocktail universal de músicos e influências sonoras. Um apetecível caldeirão de culturas e musical que aposta em renovar o velho cardápio das bigbands, cozinhando um delicioso preparado, cujo segredo é a combinação de um apurado naipe de metais e uma secção rítmica temperada. O menu oferece worldmusic fundida com jazz e aromatizada com novas tendências afro, latin, funk, arabic, trance, reggae e drum n´bass.
Em 2011, regressam com uma formação renovada, e no mês de abril 2012 apresentam “Salteado”, o seu terceiro álbum, editado pela JACC Records.

Sebastião Antunes & os Quadrilha – O objectivo de Sebastião Antunes, mentordo que em tempos foram os “Peace Makers”, e que, desde 1991 deu origem ao grupo Quadrilha é fazer a fusão entreformas proprias da musica tradicional portuguesa e uma certa Sonoridade Celta. A musica de Quadrilha tem base em formas simples, tão simplesquantos os motivos das suas cançoes. No entanto a maneira como o demonstramrevela um apego a alma e esta repleta de sentimentos: os Homens do mar e as suas crenças, as gentes da terra e suas lendas, as historias contadas a lareira, as moças brejeiras, as sortes da lua, os encantos da noite

Kussondulola – Fiel aos seus principios, Kussondulola continua a comunicar através de palavras cortantes e sons originais em que a exigencias é ponto assente para os musicos “AmaJah” a vida de um dos mais cortantes e interventivos grupos de reggae dos PALOP , nao é especialmente diferente dos outros anteriores, o que neste caso, é bom sinal de fidelidade a ideias muito proprias de kussondulola, novo Cd ” AmaJah”

Sabado Dia 24

Palco Portugal é Música

Magmell – Quatro Músicos de Portugal fazem uma viagem no tempo às terras nórdicas, essa viagem é representada musicalmente por um Violino, Bandolim, Guitarras antigas, Gaitas Irlandesa, por vezes flautas e segue-se ao ritmo de um Tar, um Bodhran, Cajon, Adufe ou uma Darabuka. As raízes do projecto passam principalmente pela música Irlandesa, Sueca, Galega, Celta, música da Península Ibérica, Medieval Europeia, entre outras…
O repertório do projecto contem temas de recolha tradicionais e alguns originais criados que remontam ao ambiente magico com uma sonoridade bastante animada e propicia à dança. Durante o espectáculo encontram-se destacadas as Jigs, Reels, Polkas, slip-jigs, slow air, hornpipes, highlands e medievais tais como Branle, Tourdion, Rotta e também para animar e criar um certo misticismo no baile as Valsas, Círculos, Polska, Chapeloises, An Dro, Repasseado e Mazurkas. Todos estes com uma sonoridade bastante MagMell.

Citânia – Segredos do Mar é o título deste álbum de estreia, reunindo 12 canções que no mar encontraram a sua inspiração. Desvendando alguns dos seus mistérios, abordando outras temáticas como a vida, o amor, a saudade ou a solidão, fazendo também alusão à mitologia. A originalidade é um dos pontos fortes deste trabalho, sendo a maioria das letras escritas por Samuel Lopes, havendo também uma compilação poética de Fernando Pessoa e um trecho da letrista grega Lina Dimopoulou. As músicas são de João Lopes, Samuel Lopes e Jonas Sousa existindo ainda uma versão do tema popular galego Alalá das Mariñas. Este trabalho conta com a participação especial de alguns artistas convidados que aqui emprestam o seu talento, tornando Citânia um projecto aberto. Como é o caso das vozes portuguesas de Vitorino, Luís Filipe Sarmento, Natália Casanova, Ana Laíns e Paulo Ramos, das vozes gregas de Andriana Babali e Maria Zogopoulou, da gaita galega de Cristina Pato, da bouzouki e guitarra portuguesa de Ângelo Freire e do acordeão de Vítor Nunes.

Ósmavati – Improvisação e liberdade em palco são sinónimos de ÓSMAVATI.
Com a alegria contagiante da música Klezmer, fazem-nos viver e sonhar em ambientes de carácter festivo, onde a qualidade de execução se funde com sonoridades estonteantes e imprevisíveis! Com uma cultura técnica e musical apurada, o grupo ÓSMAVATI promete grandes espectáculos de interacção com o público, onde o convívio, dança e descontracção é o mote!

Palco 5 Elementos

Ofir – apresenta o repertório sefardita, um legado imemorial da nossa cultura, de uma maneira absolutamente inédita, avançada e surpreendente. Ofir está formado pelo núcleo dos October Equus, esse projecto de culto no avant-jazz-rock europeu, com o guitarrista e compositor Ángel Ontalva à cabeça, acompanhado ao baixo por Amanda Pazos Cosse, ao teclado por Víctor Rodríguez e ao sax por Fran Mangas, aos que se une Josefina Gómez “La Jose”, uma cantora 50% cigana, com um pé no flamenco, uma técnica vocal sólida, um registro invejável e uma sensibilidade extrema, e Toni Mangas, bateria dos ElBicho.

Nação Vira Lata – NVL é um colectivo de musicos precussionistas coordenados pelo experiente Winga, percussionista da reconhecida banda Blasted Mechanism. Buscando a essencia dos ritmos afro-brasileiros e portugueses, os sonidos de Nação vira lata resultam de uma fusão alegre que une batidas/pulsoes de ordem tribal e festiva.

Circo Abusivo – Não é apenas uma banda. Não so uma equipe de musicos simples e profissionais. Não é simplesmente uma ensemble de compositores. Nao apenas um projecto artistico, e nem apenas uma paixão visceral, mas uma verdadeira e sincera arte de impulso, animado por um profundo espirito de liberdade que commingles num show a essencia vagando de poetas, romanticos, influencias da Europa Central, harmonias ciganas, punk, batidas de raiva Italianas, musica classica, comtemporanea e tanguerillera avant-garde, dissecando as raizes da Valtellina ( no extremo norte de Italia) folclorica, num som furioso e ornivero, que prefere o golpe de Théatre e do inesperado.

Domingo, dia 25 

Palco Portugal é Música

Orquestra Geraçao – Inspirada no modelo do Programa das Orquestras Sinfónicas Infantis e Juvenis da Venezuela, de que a Orquestra Simón Bolívar é o expoente máximo, a Orquestra Geração é um exemplo da utilização do ensino da música como meio para favorecer a inclusão social.

Frol – Projecto dedicado à composição de temas para a pratica das Danças Tradicionais Europeias.
Sanfonas, Bombos, Guitarras, Darboukas, Didgeridoos são os timbres que vos encantarão no delírio do baile…

Uxu Kalhus – O sucessor de “A Revolta dos Badalos” (2006) e “Transumâncias Groove” (2009) já tem nome e data de saída. EXTRAVAGANTE será o 3.º longa duração da banda, que conta ainda com um DVD gravado ao vivo na sua discografia,”10 anos de Folk em português”, editado em 2010 e que assinalou o seu 10.º aniversário.
13 de Fevereiro de 2012 vem ao mundo EXTRAVAGANTE, um álbum que conta com 9 temas a estrear, ou quase, e ainda com as reinterpretações de Erva Cidreira e Saia da Carolina, revisitadas pela formação actual. Um total de 11 temas que combinam novas abordagens ao cancioneiro português e composições originais, sempre num toque festivo e camaleónico, como é habitual na banda, mas mais ousado e determinado na procura de uma sonoridade única, que dê prazer aos músicos e ouvintes.

Katharsis – Uma busca interior pela purificação das emoções e paixões – efeito que se pretendia da tragédia grega – através do terror e da adrenalina que provoca nos espectadores. Uma limpeza interior, espiritual (spirit revolution) … Uma revolução que congrega sons e vibrações dos 4 cantos do mundo, misturando influências: Do country ao celta, do árabe ao flamenco, do reggae ao ska, fundem-se em Katharsis com o vibrar da terra mãe, com a cor e cheiro da lava ardente, e a gélida impaciência da neve crepitante; originando assim esse som gutural com fome de tudo e sabor a mundo, de fazer estremecer o chão que vibra aos nossos pés.

Orquestra Voadora – Orquestra Voadora vem dispontando como uma grande revelação na cena cultural carioca. A brass band nascida em 2008, a partir do encontro de músicos do carnaval de rua do Rio, deixa sua marca por onde passa. Seja ao ar livre, nos cortejos de rua e nos ensaios abertos que acontecem jardins do Parque do Flamengo, em festivais como Brasilidade na Rua, Verão da Cultura, Virada Cultural de São Paulo e as edições 2010 e 2011 do Viradão Carioca, ou em grandes casas de show como Circo Voador, Fundição Progresso , Teatro Rival, SESC de Pompeia. a Orquestra combina ritmos, estilos e timbres, numa músicalidade espontânea e vibrante.

Canteca de Macao – Canteca de macao vem de uma década atras, o resultado de uma conjução de concidencias em Madrid. A conexão com o publico é practicamente instantanea, numa cidade que naquela época, experimentou uma acividade cultural interessante. Foram factores chaves como a migração, ou a permessividade de quando se fazia musica nas ruas ou o estreito relacionamento da banda com a universidade, que originou o solo fértil da sua projecção.

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