O Festival itinerante Sete Sóis Sete Luas que este ano celebra duas décadas de existência, irá passar nos próximos dois meses por Madalena (Ilha do Pico), Barcarena (Oeiras), Alfândega da Fé, Castro Verde, Odemira, Ponte de Sôr e Reguengos de Monsaraz.
Nos Açores
Este fim-de-semana, sábado, dia 30 de Junho, o município da Madalena recebe, no Largo Cardeal Costa Nunes, a israelita e ladina Mor Karbasi. «Devido às suas origens divididas entre Marrocos e Pérsia, a sua voz envolvente proporcionará ao seu público uma verdadeira viagem pelas músicas que vão da Espanha árabe da Idade Média até ao Norte de África, à Europa mediterrânica e a Israel, entre obras de poesia litúrgica hebraica e baladas sefarditas.»
Duas semanas mais tarde, sábado dia 14 de Julho, o mesmo palco recebe o basco Iñaki Plaza.«Depois de atuar durante seis anos com grupo de Kepa Junkera, Iñaki Plaza (Trikitixa, txalapartas, tubiogh y percussões) apresenta um projeto muito pessoal e intuitivo: uma proposta multidisciplinar baptizada como 20 Hatz Proiekt (projeto 20 dedos). Uma das suas apostas é a pesquisa de novos sons entre o acordeão diatónico e a txalaparta, a típica percussão do País Basco.»
Arranque em Barcarena (Oeiras) e Alfândega da Fé
Os Jureduré da Calábria abrem, no fim de semana seguinte, o cartaz musical da Fábrica da Pólvora de Barcarena de Oeiras (sexta-feira, 6 de Julho) e do Largo S. Sebastião de Alfandega da Fé (sábado, 7 de Julho).
Os Jureduré contam as histórias, sempre atuais, das migrações: tanto das do povo italiano do século anterior, como das dos africanos que chegam todos os dias em condições desumanas à ilha de Lampedusa, no sul da Sicília. Com a música– cheia de energia e paixão – eles lançam denuncias, contam histórias que concernem a todos nós e que não podemos ignorar. O grupo também é fruto duma “migração”: embora tenha nascido em Bolonha, em 2004, é composto por sete músicos, todos com origem na região da Calábria. Trabalham ativamente desde 2006 em músicas para cinema e interpretaram bandas sonoras de realizadores relevantes como Giorgio Diritti no pluri-prémiado “O homem que chegará”, e na obra ” O voo”, cuja ação se desenrola numa aldeia da Calábria do realizador alemão Wim Wenders. Os Jureduré levam ao palco os sons, as atualidades e as memórias históricas que constituem o fio condutor da sua história musical, suspendida entre as origens calabresas e a adoção de Bolonha.
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Cartaz já anunciado
Madalena – Largo Cardeal Costa Nunes
[30 de Junho] Mor Karbasi (Israel)
[28 de Julho] Iñaki Plaza (País Basco, Espanha)
Ponte de Sor – Anfiteatro da Zona Ribeirinha
[30 de Junho] Tenores di Neoneli (Sardenha)
[8 de Julho] Jureduré (Salento, Itália)
[14 de Julho] Giancarlo Guerrieri (Itália)
[21 de Julho] Cordas do Sol (Cabo Verde)
[28 de Julho] Jesus Fernandez (Andaluzia, Espanha)
[11 de Agosto] Canzionere Grecanico Salentino (Puglia, Itália)
[25 de Agosto] Leni e Banda (Tarrafal, Cabo Verde)
[15 de Setembro] 7 Sóis Orkestra (Mediterrâneo)
Oeiras – Fábrica da Pólvora de Barcarena
[6 de Julho] Jureduré (Salento, Itália)
[13 de Julho] Giancarlo Guerrieri (Itália)
[20 de Julho] Cordas do Sol (Cabo Verde)
[27 de Julho] Gustafi (Croácia)
[3 de Agosto] Juan Pinilla (Andaluzia, Espanha)
[10 de Agosto] Canzionere Grecanico Salentino (Puglia, Itália)
[17 de Agosto] Jesus Fernandez (Andaluzia, Espanha)
Alfândega da Fé – Largo S. Sebastião
[7 de Julho] Jureduré (Salento, Itália)
[28 de Julho] Gustafi (croácia)
Programação de Castro Verde, Odemira e Reguengos de Monsaraz ainda não foi anunciada.
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