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“Super projecto” Quinteto de Lisboa em estreia na Culturgest

Hoje à noite, a Culturgest recebe a estreia mundial (sim, mundial porque este é um projecto que tem tudo para dar a volta ao mundo) do Quinteto de Lisboa que une as vozes de Hélder Moutinho e da “fadista” basca Maria Berarsarte, com os músicos João Gil, José Peixoto e Fernando Júdice.

João Gil, José Peixoto e Fernando Júdice, e as vozes de María Berasarte e Hélder Moutinho. A história que o Quinteto de Lisboa vem contar, é simples. Tem por base o mesmo tipo de registo criativo que deu origem aos projectos musicais nascidos na década de oitenta. Tal como então, trata-se de dar uma alma nova ao fado, levando compositores e intérpretes a encontrar o melhor da canção de Portugal.

Nos anos oitenta os pioneiros foram os Madredeus, e a Ala dos Namorados, que acabaram por espalhar pelo mundo uma nova abordagem da música popular urbana. No caso dos Madredeus, o grupo reuniu músicos provenientes de outras bandas Pop anteriormente bem-sucedidas em Portugal. Por sua vez, a Ala dos Namorados, também se compôs de músicos vindos de outros projectos relacionados com a música de pós-intervenção e a música tradicional portuguesa, e urbana.

Deste modo, o Quinteto Lisboa é um projecto que surge a partir da cumplicidade de vários anos entre a dupla de compositores João Monge (letrista) e João Gil (músico e guitarrista) – ambos fundadores da Ala dos Namorados – e de dois dos músicos que fizeram parte da segunda formação dos Madredeus, José Peixoto (guitarrista) e Fernando Júdice (baixista). As vozes são de Hélder Moutinho e Maria Berasarte.

O primeiro é um fadista da geração que surgiu na década de noventa e que faz parte do panorama musical do Fado, com três discos editados entre os quais um deles premiado como melhor disco de fado (Prémios Amália Rodrigues 2005). María Berasarte é uma cantora nascida em San Sebastian no País Basco e que após diversas colaborações com grandes músicos e compositores espanhóis como Javier Limon ou José Luís Montón veio a gravar o seu primeiro disco Todas Las Horas Son Viejas, com produção e direcção musical de José Peixoto. O seu álbum de estreia foi considerado pela crítica portuguesa como o melhor disco de fado gravado por uma voz estrangeira.

Depois de grandes canções criadas para os grupos Trovante, Ala dos Namorados, Filarmónica Gil, Rio Grande, Fados de Amor e Pecado e Baile Popular, os compositores, João Monge e João Gil sentiram uma grande necessidade de criar algo que marcasse o “movimento” para aquela que pressentem vir a ser a “nova Música Urbana Portuguesa” MUP.

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