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Cantos na Maré celebra 10 anos de lusofonia

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No próximo dia 12 de Janeiro, o Paço da Cultura de Pontevedra (cidade galega situada a 40 kms da fronteira minhota) recebe a 10ª edição do Festival Cantos na Maré.

Verdadeira celebração internacional de lusofonia que conta com a direcção artística da cantora galega Uxia Senlle. Os convidados deste ano são Rui Veloso, o cantautor brasileiro Chico César, o percussionista moçambicano Cheny Wa Gune e Sés, projecto musical da cantautora corunhesa María Xosé Silvar.

Juntar no palco algumas das vozes mais  interessantes das músicas de língua galega e portuguesa para criar um repertório único  e um vínculo musical que perdure no tempo. Esse é um dos principais atractivos de  Cantos na Maré, o Festival Internacional da Lusofonia que no sábado 12 de Janeiro às  21h volta ao Paço da Cultura de Pontevedra para celebrar um aniversário redondo: o  décimo. De novo conta com a direcção artística de Uxía.

Rui Veloso, considerado o pai do rock português e com mais de trinta anos de carreira que o convertem em toda uma instituição, será uma das principais referências desta  edição. Igualmente o será Chico César, uma das vozes brasileiras mais enérgicas e  reconhecidas mundialmente, que mantém um vínculo muito especial com Galiza e com Cantos na Maré, pois na primeira edição exerceu como director musical. Junto a eles estarão Cheny Wa Gune, o mago da fusão dos ritmos tradicionais moçambicanos com a música moderna e embaixador mundial da timbila, o instrumento tradicional mais destacado do seu país; e mais Sés, uma das novas promessas musicais da Galiza, conhecida pelos seus ritmos americanos repensados em galego e em feminino.

O espectáculo virá, coma sempre, precedido de vários dias de ensaios para que os convidados se conheçam e construam junto um repertório original que faz de Cantos na Maré um espectáculo único. Contará com a direcção musical de Paulo Borges (Açores-Portugal), que tocará o piano e estará à frente de uma banda també m de carácter internacional.

Cantos na Maré é uma produção de Nordesía, com o patrocínio da Câmara municipal de Pontevedra e a Agência Galega das Indústrias Culturais (Agadic). A nova edição apresentaram-na no Cultural (Feira das Industrias Culturais) Anxos Riveiro, vereadora de Cultura de Pontevedra; Paco de Pin, director-gerente de Nordesía; e Uxía, directora artística do projecto.

Anxos Riveiro quis sublinhar que “ainda que sejam tempos difíceis, Pontevedra seguirá acolhendo co m carinho o Festival Cantos na Maré, mais ainda chegado o décimo aniversário”. Acrescentou que se trata “de um festival muito especial, o único que existe
no âmbito da música da lusofonia”, e destacou o esforço das pessoas que o fã possível ano a ano: “este projecto não seria o mesmo se não fosse pelo talento e envolvimento das pessoas que há detrás”.

Pola sua parte, Uxía manifestou que “nestes dez anos a ponte cultural e musical que tendemos entre os países da lusofonia se fixo forte”. Para Uxía, o que faz singular a este festival é “esse acostumam dos artistas por partilhar e criar projectos comuns, que vão  mais aló do certame”. Segundo Uxía, outro aspecto destacado de Cantos na Maré “é contribuir a situar a Galiza no mapa da Lusofonia”, a respeito do que disse: “nós somos a fonte, Portugal a ponte e Brasil, Moçambique e tantos outros países, esses paraísos que  estamos descobrindo pouco a pouco”. Agradeceu também a “simpatia da gente pelo Cantos na Maré, que medra ano a ano, e que permitirá mantê-lo mais dez anos”.

Paco de Pin, como produtor, definiu Cantos na Maré “como um dos projectos mais emocionantes nos que tem participado Nordesía”. “Depois destes dez anos e com todos os músicos que passaram pelo festival resulta muito emocionante saber que existe tantos embaixadores da Galiza por todo mundo”, sublinhou ao respeito. Fixo também uma referência à situação do sector cultural e indicou que os tempos mudaram e se vai necessitar um maior envolvimento social: “Cantos na Maré será se a sociedade e o público o apoia, mas estamos convencidos de que não só o vão apoiar, senão que o vão fazer medrar”. Assinalou que o festival tem como meta de futuro poder se celebrar noutros países.

Venda de entradas
As entradas ao espectáculo estão à venda através do serviço de venda antecipada de Servinova (www.servinova.com e 902 504 500) a um preço de 25 euros. Venderam-se por antecipado até esgotar localidades. Na bilheteira poder-se-ão adquirir a 30 euros o  mesmo dia do show, no Paço da Cultura desde as 19h até o começo do espectáculo.

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