Paulo Flores, autor, compositor e intérprete, referência maior do Semba de Angola celebra 25 anos de carreira com dois espectáculos de apresentação do seu último disco, “O País Que Nasceu Meu Pai”, que será finalmente editado em Portugal. É hoje na Casa da Música do Porto às 21h30 (bilhetes a 15€) e no dia 29 de Abril no CCB de Lisboa às 21h (bilhetes entre 20 e 40€).
Paulo Flores explora o olhar crítico da geração que cresceu depois da independência e reflete o sentimento de revolta face à destruição que assiste no seu país. Encontra as palavras certas para falar da extraordinária capacidade de resistência do povo angolano, da sua energia e da sua vitalidade, expressos na sua música e na sua dança. O Semba de Angola é através de Paulo Flores revisitado nas suas matrizes tradicionais e reinventado graças ao talento de Mias Galheta no baixo, à harmonia dedilhada do violão de Pirika Duia, aos perfumes urbanos do acordeão e do piano de Ciro Bertini, ao carisma das frequências eléctricas de Tedy Nsingi e graças ainda às percussões tradicionais como a puita, a dikanza, o mukindo, o hungo e os batuques. Paulo Flores é um tesouro de Angola e um tesouro do mundo. E é em palco que este tesouro pode ser melhor apreciado.
Formação:
Paulo Flores – Voz e guitarra acústica
João Ferreira – percussão
Jeremias Galheta [Mias Galheta – nome artístico] – baixo
Simão Nsingi [Tedy Nsingi – nome artístico] – guitarra solo
Ciro Lopes [Ciro Bertini – nome artístico] – piano e acordeão
Mário Cruz [Marito Furtado – nome artístico] – bateria
António Adolfo [Pirika Duia – nome artístico ] – guitarra