Festivais

Sons do Atlântico em modo latino regressa a Senhora da Rocha

A 9ª edição do Sons do Atlântico regressa ao belíssimo cenário do promontório de Nossa Senhora da Rocha (Porches / Lagoa), nos próximos dias 13, 14 e 15 de Agosto.  Dino D’Santiago, Amparo Sánchez, Marafona, Chico Trujillo, Camané e Paulo Flores são os nomes (e que nomes) em cartaz.

Programa

13 de Agosto

Dino D’Santiago

Dino D’Santiago nasceu há 30 anos em Quarteira, Algarve. Em 2003 chegou a finalista da Operação Triunfo, após o que abraçou em definitivo a música. Fez parte da Jaguar Band dos Expensive Soul, lançou o primeiro álbum a solo em 2008, com Virgul (Da Weasel) fundou os Nu Soul Family, projeto que mereceu o prémio da MTV na categoria de Portuguese Best Act, de 2010. Mais tarde, na busca das suas raízes, viajou para a “sua” Ilha de Santiago, em Cabo Verde, onde se tornou claro que o seu caminho passaria por juntar os sons quentes africanos ao Fado, numa fusão singular, tendo o músico assumido um novo nome artístico: Dino d’ Santiago, em forma de homenagem e enaltecimento aos seus pais, aos seus ascendentes e a todos aqueles que enriquecem a sua herança. O crioulo de Cabo Verde e o português são as línguas dominantes, numa mistura perfeita de sons únicos da lusofonia.

Amparo Sánchez (Espanha)

Representante do movimento mestiço de Barcelona, depois de liderar durante 12 anos o projeto Amparanoia, Amparo Sanchez tem atuado pelos quatro cantos do mundo, da Argentina à Nova Zelândia. O seu novo trabalho “Espírito del Sol” é uma viagem pela rumba à música latina, passando pela cadência própria do deserto e das sonoridades distintas del Caribe. Amparo apresentar-se-á ao vivo com os seus músicos – o Cubano, José Alberto Varona Saavedra no trompete, Jordi Mestres no baixo, Willy Fuego na guitarra e Ricard Parera na percussão.

14 de agosto

Chico Trujillo (Chile)

É uma das orquestras mais importantes do Chile, formada por Juan Gronemeyer (batería e percussão) Michael Magliocchetti (guitarra e voz) Tuto Vargas (baixo) Sebastian Cabezas (trompete) Tio Rodi (percussão) Luis Tabilo (trombone) Felita (saxofone) Macha Asenjo (guitarra e voz desesperada). A mescla de cumbia clássica, bolero, música latino-americana, balcânica e reggae, trouxe-lhes um público de diferentes gerações e classes. A exuberância da banda representa um aclamado regresso ao mundo da festa, do baile e dos prazeres noturnos.

Marafona

A sonoridade irreverente da Marafona traz sons de cordofones portugueses como o cavaquinho, a guitarra portuguesa, a viola campaniça, “Braganiça”, trancanholas e a gaita de foles do Gonçalo Almeida, junta-se a percussões do mexicano Ian Carlo Mendoza, ao contrabaixo do açoreano Cláudio Cruz,  sublima-se na viola clássica de Daniel Sousa encimada pelo adufe, berimbau de boca e a voz radiofónica e poderosa de Artur Serra. Marchas, corridinhos, chulas, cantiga de embalar, fados, mazurcas são todos convertidos para MP3 a válvulas, sempre com muita musicalidade, com muito gosto pela palavra, sempre com uma história em cada canção bem portuguesa.

15 de Agosto

Camané

É um dos grandes nomes da música portuguesa. A sua carreira teve início em 1979 quando venceu aGrande Noite do Fado. Atua em diversas casas de fado e participa também em algumas produções de Filipe La Féria, onde se evidencia. Grava em 1995 o primeiro disco, seguindo-se uma carreira de consecutivas salas esgotadas, ganha variadíssimos prémios, vê a sua canção “Já Não Estar” (música de José Mário Branco, constante da banda sonora de “José e Pilar”) pré-selecionada para os Oscars 2011 e é constantemente agraciado pela crítica tanto nacional, como internacional. Cantou com a Macedonian Philarmonic Orchestra e a Metropolitana de Lisboa e tem atuado em concertos e festivais em vários continentes. Em 2011 atua na Brooklyn Academy of Music de Nova Iorque, num concerto elogiado pelo New York Times.

Paulo Flores (Angola)

Autor, compositor e intérprete, é uma das principais referências na música de Angola e um defensor incansável do “Semba”, inspirada na tradição urbana de Luanda. Paulo Flores aparece, juntamente com Eduardo Paim, na primeira linha do movimento crucial da música de dança africana (lusófona) de cariz urbano, popularizada em Portugal nos anos 80, a “Kizomba”. Nascido em Luanda, Paulo Flores passa a sua infância em Lisboa, com viagens regulares a Angola. Paulo Flores descobre elos fortes com a cultura do seu país, mas também com o “Blues”, a “Soul” e outros géneros da cultura Afro-americana. Para além do seu papel na música, Paulo Flores desempenha ainda um papel social importante no apoio à modernização da música de Angola, através da colaboração com jovens músicos angolanos e também no desenvolvimento de ações de solidariedade social enquanto Embaixador da Boa Vontade da ONU em Angola (desde 2007).

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