Lura apresenta hoje em Lisboa, no Teatro Tivoli, as canções do seu mais recente álbum, “Eclipse”.
Depois de uma apresentação mais íntima de “Eclipse”, em que a Fábrica do Braço de Prata foi um espaço demasiado pequeno para receber os inúmeros amigos de Lura, a lisboeta de sangue cabo-verdiano apresenta hoje ao vivo, ao público em geral, o seu mais recente álbum que este mês galgou até à terceira posição do World Music Charts Europe. O sucessor de ““M’bem di Fora”, que já foi alvo de uma emissão especial da Terra Pura com a presença de Lura, apresenta um universo sonoro bem mais amplo ao miscigenar morna com fado e tango, coladera, funaná, bikutsi e soukous com funk, soul, r&b americano.
Um disco gravado entre Lisboa, Cidade da Praia, Bruxelas, Paris e Nápoles, que contou com a participação do acordenista Régis Gizavo de Madagascar, repleto de canções escritas por compositores de várias gerações: de Orlando Pantera e B.Leza, a Mário Lúcio, Toy Vieira, Teofilo Chantre, Michel Montrond e Vlu, entre outros.
Lura será acompanhada por Toy Vieira (piano/direcção musical), Kau Paris (bateria/percussão), Russo (baixo), Vaiss (guitarra) e Guillaume Singer (violino).
Os bilhetes custam entre 18€ e 30€
Em “Eclipse”, o quinto álbum de Lura, a artista revisita com alma os diferentes estilos cabo-verdianos. Uma viagem por ritmos vários, oriundos de Cabo Verde e embrenhados de toda a sonoridade inevitavelmente bebida nos muitos encontros pelos diversos palcos do mundo com diferentes gerações e culturas. Uma elegância acústica que tanto ilustra a realidade da sodade, como retrata o batuku.
“Eclipse”, o tema que dá nome ao disco, composto pelo emblemático B.Leza transporta na voz sensual de Lura o sentimento confuso de melancolia e de tristeza, cantada desde sempre pelos poetas, onde surge a guitarra portuguesa de Pedro Castro a evidenciar essa familiaridade fado/morna.Plena de inspiração e energia, a sua voz e singular interpretação marcarão mais uma vez, a diferença. (Tumbao)
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