Festivais

Maria Kalaniemi encerra Festival Acordeões do Mundo

Maria Kalaniemi

Realiza-se entre os dias 24 de Outubro e 11 de Novembro a já sexta edição do Festival Acordeões do Mundo de Torres Vedras, um dos mais interessantes e consistentes eventos da temporada Outono-Inverno dos festivais de músicas do mundo em Portugal.

Este ano, o cartaz de espectáculos compreende foles da Irlanda (Buille), da Argentina (La Camorra), do Porto (MU), da Bielorrúsia (Gurzuf) e da Finlândia (a inevitável Maria Kalaniemi com Olli Varis). À parte dos espectáculos do Teatro-Cine de Torres Vedras, realizam-se também Master Classes com o italiano e repetente Riccardo Tesi, bem como o assíduo Artur Fernandes do quarteto Danças Ocultas, que nos servirá ainda com Bitocas “merendas de acordeão”). Iniciativa dedicada às escolas locais que contam também com a presença de «três elegantes musiclowns oriundos de Espanha e denominados Quartetto Maravilla».

Programa principal

Buille (Irlanda)
27 Outubro » Terça » 21h30
Teatro-Cine

Buille formaram-se em 2004 pelos irmãos Niall and Caoimhín Vallely, juntamente com Paul Meehan e Brian Morrissey.
As composições são de Niall e os arranjos são feitos pelos vários elementos da banda.
A música é baseada nas formas tradicionais mas vai buscar livremente elementos estilísticos de vários géneros musicais, tais como jazz, blues, música da Europa e música contemporânea – basicamente todos os sons e estilos que os membros do grupo se interessam e ouvem.

Niall Vallely » concertina
Ed Boyd » flook e guitarra
Caoimhín Vallely » piano

País de origem: Irlanda
Entrada: € 5
Duração: 80 min.
Info: www.myspace.com/buille

La Camorra -“15 Anõs Live Tour” (Argentina)
30 Outubro » Sexta » 21h30
Teatro-Cine

Os La Camorra estrearam-se em 1993 no Café Homero, em Buenos Aires. Desde o início da carreira que o grupo interpreta temas tradicionais de tango, com arranjos próprios e temas originais.
Em 1999 os La Camorra são premiados com o segundo lugar da “Chamber Music Competition” de Buenos Aires e desde então estenderam o seu estilo musical ao jazz e ao clássico.
Em 16 anos de carreira lançaram cinco álbuns, percorreram palcos em todo o mundo e continuam a compor e interpretar o seu próprio tango contemporâneo.

Hugo Asrin » contrabaixo
Nicolás Guerschberg » piano
Luciano Jungman » bandoneón
Jorge Kohan » guitarra
Sebastian Prusak » violino

País de origem: Argentina
Entrada: € 5
Duração: 80 Min.
Info no site: www.lacamorra-tango.com.ar

MU (Portugal)
3 Novembro » Terça » 21h30
Teatro-Cine

Em 2003, dois dos actuais membros deste grupo, encontraram-se na coincidência e tiveram uma ideia, ousaram sonhar, traçaram objectivos, e desenharam, por intuito, um projecto…
É assim que nasce, na cidade do Porto, o som dos MU.
A música, essa, apresenta-se tão diversa e alegre quantos os membros do grupo e é principalmente inspirada nos sons das culturas musicais europeias, através do uso e da fusão de instrumentos de todo o mundo.
Já considerada uma banda de estilo “roufenho, nómada e circense” é com este mesmo perfil que vêm a conquistar rasgados sorrisos por onde actuam e a ganhar o concurso de música Folk no “Arribas Folk” em Sendim, Miranda do Douro.
Festivais como o Andanças, o Intercéltico de Sendim, o Danzas sin Fronteras, Intercéltico do Porto, Galdames Folk entre muitos outros, foram palco da energia com que continuam a brindar o publico.
Traduzem-se em seis os rostos deste grupo, com apenas um objectivo: fazer o mundo dançar!

OSGA » bulbul tarang; didgeridoo, flauta e percussões
Nuno Encarnação » tabla; derbouca; riq; percussões
Diana Azevedo » violino, voz e dança
Dulce Cruz » acordeão
Sara Barbosa » contrabaixo
Sergio Calisto » moraharpa; violoncelo; bouzouki

País de origem: Portugal
Entrada: € 5
Duração: 80 min
Info nos sites: www.myspace.com/muuuuuu ou www.mu.com.sapo.pt

GURZUF (Bielorussia)
6 Novembro » Sexta » 21h30
Teatro-Cine

Gurzuf é uma banda instrumental altamente bem sucedida e fora do comum que toca desde 2005. Esta é composta por um dueto: um acordeonista, Egor Zabelov, e um baterista, Artem Zalessky.
A música de Gurzuf caracteriza-se por ser uma síntese de estilos alternativos, como o punk, hard rock, hip-hop com música clássica e folclórica – altamente expressiva.
Em menos de dois anos os músicos conseguiram alcançar muito: compuseram e gravaram duas bandas sonoras para uma peça de teatro de marionetas do seu país, lançaram um álbum completo, alcançaram um grande nível de popularidade nos países vizinhos – com digressão pela Ucrânia, Polónia e Rússia e deram ainda alguns concertos em Paris.
O seu nível de profissionalismo já tinha sido reconhecido anteriormente com muitos prémios em festivais de música alternativa na Rússia e Polónia e representaram, em 2007, o seu país no concurso GBOB (o maior concurso de música ao vivo do mundo) em Londres.

Egor Zabelov » acordeão
Artem Zalessky » baterista

País de origem: Bielorussia
Entrada: € 5
Duração: 80 Min.
Info nos sites: www.myspace.com/gurzuff

Maria Kalaniemi & Olli Varis (Finlândia)
10 Novembro » Terça » 21h30
Teatro-Cine
Maria Kalaniemi, mestre do acordeão sem teclas de baixos, é uma das mais importantes acordeonistas contemporâneas da Finlândia.
Enquanto membro de grupos pioneiros como Niekku e Aldargaz, da Academia Sibelus Folk Music Department, onde agora lecciona, as suas raízes encontram-se no folk e na música clássica, mas os seus sinais e capacidades vão muito além dos estilos existentes.
Tecnicamente brilhante na forma como toca, e enquanto adepta da improvisação, ela é também uma compositora poderosa, intuitiva e sensível, com peças cujo estilo toca numerosas áreas mas que caracterizam a sua personalidade como força motriz.
Melodia é o significado e com Maria os ouvintes têm a certeza de sentir profundamente a sua mensagem.

Maria Kalaniemi » acordeão
Olli Varis » guitarra

País de origem: Finlândia
Entrada: € 5
Duração: 90 Min
Info nos sites: www.myspace.com/mariakalaniemi ou www.mariakalaniemi.com

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1 Comment

  1. Quem ouvir a MARIA KALANIEM (Finlândia) não pode deixar de ficar vaidoso e sentir-se um felizarde pois tal me aconteceu hoje ao assistir no Teatro Cine de Torres Vedras ao concerto dela não mais poderei esquecer. Só foi lamentável que a organização não fizesse uma tradução integral porque estou certoi de que 80 ou 90% dos assistentes não compreendessem o que ela dizia em Inglês.

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