O Jardim Municipal do Funchal recebe, entre os dias 22 e 24 de Julho, a 16ª edição do Festival Raízes do Atlântico. Como sempre, as festividades incluem vários projectos tradicionais locais.
As festividades têm início dia 22 com o Trio Tríptico. Projecto multicolor, constituído por Pedro Zamora (PT), Gueorgy Titov (Rússia) e Jorge Garcia (Venezuela) que une o universo da música clássica ao latino. Seguem-se os madeirenses C’azoada que têm por missão tornar a sua música tradicional em algo mais global. A primeira noite encerra com os experientes e rodados portuenses Pé Na Terra, que já provaram ter qualidade mais do que suficiente para merecerem uma oportunidade de tocar num dos dois maiores festivais de músicas do mundo do nosso país.
A segunda noite inicia-se com a música exploratória local de Rita Foles. Mais um projecto nascido na «encubadora» Xarabanda e que apresenta uma série de instrumentos construídos por José Camacho a partir de materiais de desperdício: conchas marinhas, reque-reques, sarronca, zaclitracs, banjo de lata, etc. David Sharp, um dos fundadores dos rockers britânicos Alarm que brilharam nos anos 80, serve uma dose energética de folk-blues-punk do Reino Unido. A instituição Xarabanda que dispensa apresentações neste circuito encerra as actividades de dia 23.
O terceiro e último dia de festival é preenchido com o projecto (também) madeirense Rajame do instrumentista Vítor Sardinha (viola madeirense, viola caipira, rajão, rajão dobrado e guitarra) que retrata a diversidade cultural do Médio Atlântico, vulgo Madeira, marcada pelas culturas portuguesa, espanhola, magrebina e africana. Segue-se o projecto Trilhos de Rui Vinagre, Miguel Calhaz, Marco Figueiredo e Joaquim Teles com novas “avariações” para guitarra portuguesa. E, por fim, o funk, a soul, o afrobeat, o highlife e festa carregada de lantejoulas com os Yaaba Funk.
Para informações mais detalhadas, consultem o site do festival.
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