Festivais

Italianos Gattamolesta alegram Raízes do Atlântico do Funchal

O Festival Raízes do Atlântico realiza-se este ano entre os dias 21 e 23 de julho no Jardim Municipal do Funchal. Na edição deste ano, serão igualmente servidas sessões after hours que terão lugar no MINI ECO BAR, com animação a partir da 01h00 com DJ’s convidados. Como sempre, a entrada é gratuita.

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Programa:
Dia 21 de Julho

21h30 – Galandum Galundaina [POR]

Os Galandum Galundaina são um grupo português, das terras de Miranda do Douro, onde se fala e se canta em Mirandês… An 1996 nace l grupo de música tradicional mirandesa Galandun Galundaina, cul oujetibo de recolher, ambestigar i debulgar l património musical, las danças i la lhéngua de las tierras de Miranda. L grupo fai la lhigaçon antre la antigua geraçon de tocadores i la geraçon mais nuoba, mantenendo la cuntinuidade de la rica tradiçon desta region, que stubo quaije para se perder, durante anhos.

Ls einstrumentos usados, copiados de outros mui antigos, que mantenen l sou aspeto i senoridade, son: gaitas de fuolhes mirandesas, fraita pastoril, çanfona, caixa de guerra, conchas de Santiago, castanholas, pandeireta, etc.

A parte de la música anstrumental, l grupo apresenta un repertóiro de música cun bozes, fieles a las melodies tradicionales, anriquecidas cun timbres, ritmos i harmonies capazes de dar eimoçon i, porque nó, algua modernidade.

22h45 – Gattamolesta [ITA]

GATTAMOLESTA são, inquestionavelmente, um dos melhores grupos folk da cena italiana. A sua música parte das vivências das ruas, interagindo com os sons do mundo num estilo atípico, irregular e um tanto ou quanto bizarro. A formação da cidade de Forlí privilegia o contato direto com o público, ao invés dos estúdios de gravação, demonstrando de forma excepcional a força da canção. A partir de uma praça ao ar livre, de uma festa numa pequena aldeia, numa feira de Barcelona ou nos palcos dos festivais de jazz, GATTAMOLESTA construiu uma reputação de uma banda alegre e irresistível.

Andrea Gatta é o ator principal e fundador do grupo. O cantor e guitarrista de inegável apelo, graças ao seu magnetismo, prende facilmente o público. Para completar o quarteto são excelentes músicos, tais como Nicolò Fiori – contrabaixo, Jader Nonni – bateria e Luigi Flocco acordeão.

O som da GATTAMOLESTA é vivo e pulsante. Nas músicas, originais e assinadas pelo homem da frente, percebe-se claramente, a nível instrumental, o fascínio das colorações milenares da música dos Balcãs do passado e do presente (Bregovic, Kusturica, Gogol Bordello) e uma forte influência da estética cigana.

01h – After hours com Paolo Angeli [ITA]

Dia 22 de Julho

21h30 – Projecto Griotizando [GUI/STP]

O ator São-Tomense Ângelo Torres lançou um repto ao tocador de Kora da Guiné-Bissau, José Galissá, para a criação de um espectáculo que trouxesse até nós uma personagem fundamental na vida social e cultural africana: O Griot ou o contador de estórias.
O acto de contar estórias é uma arte que requer preparo e aquilo a que chamaremos de jeito, vocação. Um bom contador, como Ângelo Torres, mantém a sua plateia atenta, participando e vivendo a estória que escuta.
Neste espectáculo, sem perder a sua essência, a música será uma aliada da fala. A música original interpretada ao vivo, será inspirada na música popular de tradição mandinga, e de países como a Gâmbia, a Guiné-Bissau, a Mauritânia, o Níger, a Nigéria, o Togo e o Senegal.
Este espectáculo foi pensado para que o espectador escute e viaje. Concebido para parecer improvisado, ele deverá ser imprevisível, inesperado, surpreendente.

22h45 – Gaitúlia [POR/MAD]

“Na baía de Machico, onde a ilha da Madeira foi redescoberta, um grupo de entusiastas da gaita-de-fole redescobriu em 2007 o instrumento na mesma ilha, cujas únicas referências remetem para testemunhos escritos e vestígios em elementos decorativos na arquitectura religiosa. Como prova disso o Doutor Gaspar Frutuoso refere na sua obra “Saudades da Terra” que os habitantes destas ilhas “… juntos fazem muitas festas de comédias, danças e músicas de muitos instrumentos de violas, guitarras, frautas, rabis e gaitas de fole;…”, sendo esta a mais antiga referência disponível à prática de música popular no arquipélago da Madeira.
Sem outras ambições na aprendizagem da gaita-de-foles que não uma boa gaitada, foram-se juntando outros elementos na percussão. Dessa tertúlia entre gaitas e percussões surgiram os Gaitúlia e, quando se deram de conta, já faziam arruadas e pequenas actuações de palco, sendo de maior destaque as seguintes participações: Mercado Quinhentista de Machico 2008, 2009, 2010 e 2011; Festival ET7ra&TAL / Encontro de teatro Amador, Funchal, 2008 e 2010; Mostra Gastronómica de Machico 2009 e 2010; Cantar dos Reis, Funchal, 2009; III Maratona do Porto Santo 2009; Festival Colombo, Porto Santo, 2009; promoção ao Festival Raízes do Atlântico 2009; Feira das Oportunidades, Ponta do Sol, 2010; Mostra Gastronómica de Santana 2010; Inauguração do Hole in One, Funchal, 2011; Feira Gastronómica do Atum, Zona Velha do Funchal, 2011.
O reportório dos Gaitúlia é fruto da convergência musical de cada um dos seus elementos e traduz as influências de todos culminando em temas de música do mundo.
Ao longo deste percurso foram vários os elementos que conviveram musicalmente até à formação actual: nas gaitas-de-fole Bruno Monterroso, Filipe Teixeira e Vítor Hugo; na percussão Duarte Salgado, Marco Canelas e Susana Brandão.

01h – After hours com DJ MPS Pilot

Dia 23 de Julho

O Experimentar Na M’incomoda [POR/AÇO]

Entre a Europa e a América, espalhados pelo oceano mais navegado, os Açores não estão longe do mundo, mas no seu centro. “O Experimentar Na M’Incomoda”, disco de 2010 e projeto em palco, reinventa a música tradicional açoriana numa perspetiva urbana, contemporânea e cosmopolita, usando sem acanhamento samplers, sequenciadores e sintetizadores digitais como modo de produção. O ponto de partida foi o disco “O Cantar Na M’Incomoda” (1998), onde o músico terceirense Carlos Medeiros reinterpretou alguns dos temas mais obscuros do espólio tradicional do arquipélago, e alargou-se a outras canções ou tradições orais. “O Experimentar Na M’Incomoda”, finalista da primeira edição do Prémio Megafone / João Aguardela, submete o folclore açoriano a encontros inesperados – do krautrock ao dub, de Tom Zé a Animal Collective – e faz conviver sintetizadores espaciais, guitarras melancólicas, noise industrial e batidas sincopadas com velhas canções de baleeiros e foliões do Espírito Santo. Vêm a Sines o mentor do projecto, Pedro Lucas, no laptop e guitarra eléctrica, Miguel Machete (voz, glockenspiel e percussões) e Pedro Gaspar (baixo eléctrico, viola caipira e FX).

22h45 – Banda D’Álem [POR/MAD]

Os Banda D’Além são um projeto de música tradicional madeirense, liderado pelo músico Mário André, compositor e professor de música no Funchal ligado à maior parte das experiências de recuperação da música tradicional na ilha da Madeira. Além do Mário na viola de arame e braguinha (duas guitarras tradicionais locais) e que empresta a voz na maioria das canções, o grupo inclui também alguns dos mais notáveis músicos das novas gerações. Com um grande número de instrumentos de corda, flautas e percussão e uma voz feminina admirável, este grupo consegue baladas fortes e sons contagiantes.

01h – After hours com DJ Nuno Morna

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