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Portugal, Angola e Moçambique no Festival Internacional de Música Exploratória de Londres

Os artistas lusófonos Cláudia Aurora, Mu, Aline Frazão e Maiuko fazem parte do cartaz da terceira edição do Festival Internacional de Música Exploratória de Londres (LIFEM), que decorrerá entre 29 de outubro e 07 de novembro em Londres.

O evento será a estreia da jovem cantora angolana Aline Frazão em palcos britânicos, a 30 de outubro, e dos portugueses Mu, a 01 de novembro.

A moçambicana Teresa Maiuko, radicada no Reino Unido há vários anos, atua a 31 de outubro, também no Lost Theatre, no sul da capital britânica.

O Brasil também estará presente com duas escolas de carnaval baseadas em Londres a realizar workshops de percussão e dança.

Mas o principal destaque dos artistas lusófonos é o concerto de Cláudia Aurora a 02 de novembro para lançar oficialmente o álbum de estreia “Silêncio”.

Miguel Santos, organizador do festival e agente artístico, acredita “muito no potencial” da fadista, que gravou pela editora World Village e que já colaborou com os premiados These New Puritans.

Enquanto fundador do Festival Atlantic Waves, entre 2001 e 2008, Miguel Santos foi responsável por apresentar vários artistas portugueses ao público londrino, incluindo Mariza.

“Seria injusto comparar uma fadista a dar os seus primeiros passos com outras fadistas que já circulam há dez anos e que têm cinco ou mais álbuns gravados”, admitiu à agência Lusa.

Porém, “o que posso dizer neste momento é que por onde a Cláudia Aurora passa toda a gente gosta da voz dela e da música dela”, salientou.

Do cartaz do LIFEM fazem parte artistas de países e regiões tão diferentes como EUA, Estónia, Sibéria, China, Japão, Vietname, Noruega, França, Roménia, Tibete, Canadá e Reino Unido.

“Sete dos espetáculos são estreias absolutas no Reino Unido, sendo a maioria dos outros espetáculos concertos raros” nos palcos britânicos, vincou o organizador.

Ao todo, serão 26 concertos, distribuídos por cinco salas em dez dias, com músicos de todo o mundo que Miguel Santos escolhe ou porque lhe interessam ou porque julga fazer sentido apresentar em Londres.

Para explicar o espírito do festival, recorre a uma alegoria: “Porque nos havemos de limitar a comer só pizzas quando há tanta comida interessante no resto do mundo?”.

Fonte: Lusa

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