Uma �rvore que d� gaitas (c) Miguel Barriga
Vieram de autocarro dos mais diversos pontos do pa�s: Tr�s-Os-Montes, Minho, Grande Porto, Zona de Coimbra, Pen�nsula de Set�bal e Estremadura. No Fund�o e na bela vila de Alpedrinha, houve muito mais do que o simples desfile de grupos de (ou com) gaiteiros.
Foi um bel�ssimo encontro de v�rias gera��es de m�sicos profissionais, amadores e meramente curiosos. De louvar a iniciativa da Associa��o Gaita de Foles que, se por um lado, tem permitido mostrar ao pa�s a verdadeira dimens�o daquilo que a gaita-de-foles (ainda) representa nas festas de aldeia, sobretudo no centro e no norte do pa�s, por um outro lado, tem unido m�sicos que, em muitos casos, n�o sabiam da exist�ncia de outros gaiteiros a residir a menos de meia centena de quil�metros de sua casa.
O que mais surpreende neste encontro � a constata��o da exist�ncia de um consider�vel n�mero de gaiteiros (entre 100 a 200) que tem animado �arruadas� h� j�, pelo menos, 30 / 40 anos.
� pena que os �media�, por alturas do Ver�o, batam sempre na mesma tecla e optem pelas estafadas reportagens aos int�rpretes �pimba� na anima��o das festas de Agosto (como aconteceu recentemente na Revista P�blica), do sistema sonoro que faz o artista e do seu modo de vida semelhante ao da formiguinha que amealha de Ver�o para sobreviver no Inverno.
� pena que uma concentra��o destas n�o tenha motivado sequer um �nico �rg�o de informa��o social para fazer o devido retrato, n�o apenas ao desfile e espect�culo nocturno (que � o menos importante nestas circunst�ncias), mas que respire o ambiente rural e de calor humano que se viveu durante este fim-de-semana.
OH Luis, que inveja! Isto est