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Festival Med 2015: do Mediterrâneo à Coreia do Sul

A Câmara Municipal de Loulé, entidade organizadora do Festival MED, anunciou mais cinco novos nomes do cartaz da 12ª edição do Festival Med. Os sul-coreanos Jambinai (na foto), a israelita Ester Rada, o congolês Baloji, o projeto multicultural da Holanda/África do Sul Skip&Die e a guineense Karyna Gomes são os artistas que irão atuar na Zona Histórica de Loulé, de 25 a 27 de junho e que aos já anunciados Carminho, Tiago Bettencourt, Raquel Tavares e DJ Marfox (Portugal), Balkan Beat Box (Israel), Nneka (Nigéria), Cumbia All Stars (Perú) e Batida (Portugal/Angola).

Jambinai (Coreia do Sul)

Donos de um som único que resulta da fusão das sonoridades de instrumentos coreanos tradicionais como haegeum , piri e geomungo com o  pós- rock eletrônico.
Surgiram na cena indie em 2011 e, dois anos depois, o seu álbum “Differance” foi eleito o melhor de Jazz e Crossover no Corean Music Awards. Destacam-se no panorama musical por refletirem a espiritualidade e as contradições sociais da geração coreana do século XXI, através de uma música ora complexa e alternativa ora calma e espiritual.

 

Ester Rada (Israel)

Com a sua sonoridade multicultural, Ester Rada, que cresceu numa família judaica altamente religiosa, é o reflexo profundo do património da Etiópia com raízes israelitas. Os críticos descrevem a sua música como “uma combinação graciosa de Ethio-jazz, funk, soul e R&B, com tons mistos de grooves negros”. A sua popularidade não para de crescer com grandes tournées nos Estados Unidos, Canadá e Europa, e, mais recentemente, com presença no altamente respeitado Glastonbury Festival. Alicia Keys definiu Ester Rada como “uma cantora incrível” e convido-a para fazer algumas das primeiras partes da sua tour. O seu vídeo “Life Happens” está em forte rotação na  MTV France, Europa Oriental e Israel.

 

Baloji (Congo)

Baloji, um inovador compositor belga-congolesa e MC, criou o seu próprio estilo de música africana futurista. Nasceu na República Democrática do Congo, em 1978, e aos 15 anos, juntou-se ao StarflamCollective, uma figura de proa do hip-hop belga, que lançou um disco de platina “Survivant” (2001). O álbum ganhou duas “Octaves de la Music” (a equivalante belga para os Grammys), bem como o The Lelievre Rapsat Prize e o prémio Brassens.  O som do pós-hip hop de seu álbum “Kinshasa Succursale” está enraizada em três diferentes continentes: inspirados por cantores e compositores tradicionais francesas, o funk-soul americano e a grande diversidade da música congolesa, que vai do “old school rumba” ao atual som “tradi-moderno”. Já fez as primeiras partes de Nick Cave, Damon Albarn e até mesmo Elvis Costello.

 

Skip & Die (Holanda/África do Sul)

O segundo álbum da banda “Cosmic Serpents” será apresentado no Festival MED. A Riots In The Jungle tour (Tournée anterior) durou dois anos. O novo álbum foi escrito e gravado no Brasil, Egito, Argentina, Colômbia e, também, Portugal, entre outros. A sonoridade da banda vai buscar os sons da cumbia digital, do dub, do rock psicadélico, batidas brasileiras e muito mais numa fusão explosiva e única. São mundialmente conhecidos pelas suas atuações explosivas e interação com o público.

 

Karyna Gomes (Guiné Bissau)

O seu disco de estreia, Mindjer, mistura com leveza e gosto a música urbana da Guiné com influências de outras sonoridades, do soul à música latina. É uma das grandes revelações da World Music deste ano. Karyna nasceu em Bissau, a 13 de fevereiro de 1976, dois anos após a independência. A sua sonoridade define-se como uma mistura de música guineense com influências de Cuba, Brasil e, também, da América e apontamentos soul, jazz e R&B.

 

 

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