Concertos

BEIRUT no FMM de Sines e no Coliseu de Lisboa

zachcondon.jpgHá já algum tempo atrás, este espaço tinha sugerido a inclusão de BEIRUT com a brass band macedónia KOCANI ORKESTAR (de quem ZACH CONDON é um acérrimo fã) na próxima edição do Festival de Músicas do Mundo de Sines. Há já algum tempo atrás que, no fórum sons , se vinha especulando sobre esta possibilidade que se tornou uma realidade.

Hoje, a organização do FMM confirmou oficialmente a participação do autor de “The Flying Club Cub” (infelizmente sem a banda cigana que já actou em Portugal no Festival Cantigas do Maio) na X edição do festival “world” do litoral alentejano, que este ano se realiza entre os dias 17 e 26 de Julho.

BEIRUT deverá assim repartir o cenário do Castelo (não estou a imaginá-lo na Av. Da Praia) com a ORCHESTRA BAOBAB a 24 de Julho.

Para quem não conseguir arranjar bilhetes ou deslocar-se a Sines, há ainda a esperança de ver o projecto de ZACH CONDON no nosso país, a 27 de Julho, no Coliseu de Lisboa (de acordo com o comunicado de uma operadora de telemóveis, igualmente divulgado hoje à imprensa).

Beirut cruza referências aparentemente tão distantes quanto a música das fanfarras
ciganas dos Balcãs, música folk e pop independente e a criatividade dos grandes
cantautores clássicos. No espaço Myspace da banda, as influências assumidas incluem
nomes como Jacques Brel, The Magnetic Fields, The Smiths, Kocani Orkestar e Serge
Gainsbourg.

O centro dos Beirut é o cantor e multi-instrumentista americano Zach Condon, um
prodígio musical de 22 anos que com apenas 15 gravou em casa um disco electrónico
inteiro inspirado pelo seu amor a The Magnetic Fields.

Ainda adolescente viaja pela Europa, onde toma contacto com universos musicais que
serão determinantes na definição da sua trajectória musical, como o dos ciganos dos
Balcãs, o francês e o alemão.

Não tem mais de 19 anos quando, no seu quarto de Albuquerque, Novo México, grava
praticamente sem ajuda o seu disco de estreia, “Gulag Orkestar” (2006), onde toca
mais de uma dezena de instrumentos.

Desde esse disco, a crítica não tem poupado elogios à maturidade da sua voz e ao
charme europeu e intemporal das suas composições.

Fonte: CM Sines – SIDI

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4 Comments

  1. Olá Hugo,

    de facto a Kocani há um bom para de anos que não vem cá. Em contrapartida tens a fanfare com todas as estrelas ciganas novamente por cá.

    abraço

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