Concertos

Romances do sul no 7º Festival de Cultura Tradicional da Castanheira (Guarda)

A Associação da Juventude Activa da Castanheira organiza durante este fim-de-semana (5 e 6 de Agosto) a Sétima edição do Festival de Cultura Tradicional da Castanheira (aldeia serrana do Distrito da Guarda), sob o tema dos romances tradicionais. “Os romances são manifestações particulares, indissociáveis e reveladoras da cultura peninsular, que através da transmissão oral na vida quotidiana do povo chegaram com muita vitalidade até meados do século passado. A transmissão oral é condição primordial para a sobrevivência destas práticas, uma vez que a gravação ou a transcrição para pauta se torna redutora porque no essencial os romances vivem do estilo, expressividade, singularidade e variações que só a interpretação conferem. Com a morte dos últimos executantes esta é uma tradição “em vias de extinção”. No entanto, e porque a Castanheira ainda mantém uma tradição na execução de romances, é urgente divulga-los e acarinha-los para que se mantenham vivos na memória colectiva e possam continuar a passar de geração em geração.”

Sábado, dia 5, o largo do Outão em Castanheira, recebe às 22h as algarvias MOÇOILAS, quarteto feminino ‘a capella’ da Serra do Caldeirão, constituído por TERESA COLAÇO, TERESA MUGE, MARGARIDA GUERREIRO e ANA MARIA GUERREIRO que acabaram de editar o seu CD “Qu’é que tens a ver com isso” (edição Ocarina que merecerá recensão crítica em breve nas Crónicas da Terra). Segue-se o projecto QUATRO AO SUL de JOSÉ BARROS, dois elementos dos GAITEIROS DE LISBOA – RUI VAZ E JOSÉ MANUEL DAVID e PEDRO MESTRE (tocador e construtor de violas campaniças). Espectáculo (quase) de estreia deste quarteto constituído por modas do Alentejo e temas populares e tradicionais do Mediterrâneo.

Domingo, dia 6, os CHUCHURUMEL de CÉSAR PRATA e JULIETA SILVA apresentam o seu mais recente projecto – TAPETE VOADOR – onde a tradição musical popular portuguesa cruza-se com o processamento digital do som. A sétima edição deste festival dedicado aos romances encerra com os AT-TAMBUR em rara aparição ao vivo, pelo menos, nestes últimos tempos (é bom saber que se encontram de boa saúde). Depois dos bailes, o projecto de Lisboa, “apresenta um espectáculo que se inspira nas tradições portuguesas e nas de outras paragens; deixa-se influenciar pelo gosto da música antiga, da clássica ou do jazz – através da criação e da escolha de um repertório que desafia, na sua interpretação, nos arranjos e na mistura de tudo isso…”

Mais informações no site da AJAC

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