Concertos

uma norte-americana, uma galega e um turco radicado no Canadá, no III Sons do Atlântico

A partir de hoje e até ao próximo domingo, decorre no promontório da Senhora da Rocha, Porches, Lagoa, a III edição do Festival Sons do Atlântico. Três dias de festival pautado pela diversidade na programação e com o palco principal a ser dividido entre propostas portuguesas e estrangeiras.

Sexta-feira, dia 11 de Agosto, os portuenses MU que editaram em 2005 o álbum “Mundanças” e de quem guardo agradáveis recordações de uma excelente actuação no Intercéltico de Sendim de 2005, abrem a noite que terá continuidade com a galega MERCEDES PEÓN. Apesar de já se ter apresentado no Intercéltico do Porto numa actuação aquém das expectativas, é autora de um dos mais fabulosos discos editados por artistas galegos: “Isué” (ver crítica a este disco neste espaço).

Sábado, dia 12, é a vez da ORQUESTRINHA DO TERROR abrir para o turco radicado no Canadá MERCAN DEDE (na foto). Noite de total miscigenação ocidente / oriente. Se os portugueses pegam em harmonias e ritmos de inspiração klezmer, de tradição dos Balcãs, com elementos de free-rock e free-jazz, fazendo das suas composições pequenas bandas sonoras para filmes de curta metragem, já o autor do recente álbum “Breath” que se encontra em lugares cimeiros da World Music Charts Europe, é mestre na fusão da electrónica, como electro e techno, com texturas da música tradicional do médio oriente.

Domingo, dia 13, o palco é repartido pelo quarteto feminino algarvio e a capella MOÇOILAS, que anda a promover o seu segundo disco “O Qu’é Que Tens A Ver Com Isso”, e pela norte-americana LISA HALEY, uma das autoridades máximas do zydeco / cajun.

Esta terceira edição do Sons do Atlântico, apresenta ainda PANDEMONIO (Teatro de Rua), EDUARDO RAMOS (um dos mais conhecidos tocadores de alaúde em Portugal), ODAIM (música irlandesa, árabe, turca), LUÍSA MIRA (fado) e AL-DRICA (música mediterrânica de raiz tradicional), responsáveis pela animação do início de cada noite.

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1 Comment

  1. Queria deixar uma nota à organização do festival para a sua fraquíssima divulgação localmente.
    Quem se encontrasse de férias e tivesse lido a maioria da informação publicada sobre o assunto pensava que era em Lagoa, e de Lagoa a Porches ainda são uns quilómetros, e pelo que percebi em Porches o promontório da Senhora da Rocha também fica afastado do centro. Ou seja, nem é Porches, nem é Lagoa, é outro sítio.
    Pior: na viagem de carro (haveria outro meio de lá chegar? não era uma festival?) entre Portimão e Lagoa, e daí a Porches, não vi uma única indicação do festival, uma que fosse para amostra.
    É algo a rever porque no meu caso (e nem sei que público teve o festival, quem o pagou e se ficou satisfeito) o que aconteceu foi que uma viagem curta entre Portimão e Lagoa se transformou numa aventura (mais de uma hora, para um forasteiro) para encontrar o festival e perder parte do concerto da Mercedes Peon… e perder a vontade de voltar a por os pés no festival.

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