Pedro Moutinho, o irmão mais novo de Camané e Hélder Moutinho, apresenta mais logo, no Cinema S. Jorge em Lisboa, o seu mais recente álbum: “Um copo de sol”.
Em “Um Copo de Sol” Pedro Moutinho convoca autores “fora do meio tradicional fadista”. O tema que dá título ao seu terceiro álbum é da autoria de Amélia Muge. É neste “Um Copo de Sol”, produzido por Carlos Manuel Proença, que Rodrigo Leão se estreia a compor para fado, ao assinar o tema “Passo lento” com letra de Ana Carolina. É também neste álbum que Moutinho convoca Tiago Bettencourt.
Um disco constituído por doze temas, na sua maioria inéditos em que o autor, em entrevista à Lusa, confessa procurar “algo diferente e novo” mas “dentro de princípios musicais fadistas basilares”. Daí que este “Um Copo de Sol” se encha também com melodias mais tradicionais (inéditas), como o Fado Seixal ou o Fado Oliveira, e com a revisão de “Toma lá colchetes d’oiro” (Alfredo Marceneiro).
Mais logo, no Cinema São Jorge, Pedro Moutinho será acompanhado à guitarra portuguesa por Luís Guerreiro, à viola por Miguel Ramos e à viola-baixo por Jorge Carneiro.
Mais um optimo disco da “Irmandade Moutinho”. Acho que gostaria de os ver os 3 a cantar juntos. Se falares com algum deles, não podes perguntar-lhes se pensam alguma vez fazê-lo, por favor? 🙂
Beijinhos
Olá Amália, o “Copo de Sol” é uma canção e peras. Geralmente gosto da forma como as letras da Amélia Muge são interpretadas no fado (o “Fado da Procura” pela Ana Moura também é especial, sobretudo quando interpretado em conjunto com os Gaiteiros de Lisboa no espectáculo do CCB da Amélia). Curiosamente, hoje vou entrevistar o Pedro Moutinho. Vou tentar colocar essa pergunta 🙂
beijinhos
Obrigada!
Sim, a canção é muito boa! Ainda não ouvi o disco todo, mas está para breve 🙂
A ver qual será a resposta
Beijinhos
Acabo de chegar de um mini-concerto de Pedro Moutinho, na Fnac Cascais. É um álbum absolutamente extraordinário. O Pedro Moutinho tem um estilo muito próprio que me agrada bastante. Está para ficar, não tenho dúvidas nenhumas. Os poemas são muito bons – Amélia Muge e Manuela de Freitas, especialmente, estão ao mais alto nível.
Parabéns pela entrevista. Ficará guardada para sempre.
Abraços
Daniel Ferreira
Olá Amália,
Espero que tenhas ouvido a resposta à «tua» pergunta.
Olá José Daniel,
É de facto um muito bom disco este. E não são apenas os poemas da Amélia Muge e da Manuela de Freitas que tornam esta obra maior. São também as baladas escritas pelo Tiago Bettencourt e pela Ana Carolina.
beijinhos e abraços
Olá Luis
Ouvi, ouvi, e não estava a compará-los aos Camara Pereira, mas pronto!!!
🙂
Beijinhos
Boa noite Amália,
Também não era essa a intenção. Mas ele não se sente muito à vontade a comentar este tipo de perguntas. Na última questão em que tentava saber se ele poderia gravar algo além-fado (não tanto pelo que o Camané tem feito , mas mais pelo facto de ele ter gravado aquelas baladas do T Bettencourt e da Ana Carolina) ele quase que assume que a minha pergunta relacionava-se com a experiência do Camané nos Humanos.
Mas todos eles, com as suas idiossincracias, são muito bons. Este novo disco do Hélder Moutinho (estou à espera da gravação da entrevista há seis meses para a montar) é enorme.
Sim, o disco do Helder Moutinho, é para mim o melhor dos novos discos da “Irmandade” .
Pela entrevista deu para ver que o rapazinho ainda está pouco à vontade nestas coisas dos media 🙂 mas vai crescer, espero.
Parece que estás a referir-te ao Pedro e não ao Hélder, certo?
Mas o disco do Hélder também é muito bom. Não só em termos musicais (da colocação de voz, de ir provocar à procura de novas sonoridades), mas sobretudo de conceito. O texto que o acompanha sobre a trilogia clássica do fado explica (muito bem) tudo.
Não, estava mesmo a referir-me ao disco do Helder Moutinho 🙂
A voz do Helder, é para mim a melhor dos 3. E quanto à parte dos fados, musicas e letras, tambem gosto muito mais dele que do Pedro. O que não significa que não goste do Pedro. Mas comparando entre os 3, é mesmo o mais novo 🙂 e ainda precisa de crescer e amadurecer, para mim, claro!