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TERRAKOTA cada vez mais africanos

terrakotaOs TERRAKOTA encontram-se neste momento no estúdio Toolateman a gravar o seu terceiro álbum, que será lançado entre os meses de Março e Abril de 2007. Este é um “disco de produção independente editado com o apoio da Rádio Fazuma e de outras estruturas culturais”, refere o comunicado do agência Roots and Rhythms. Ainda sem distribuição assegurada no nosso país, é já certo que o novo álbum dos TERRAKOTA terá edição da editora italiana Felmay, especializada em músicas do mundo (e que tem em seu catálogo nomes como ACTORES ALIDOS, ABNOBA ou ACQUARAGIA DROM), que o distribuirá em cerca de duas dezenas de países: Austrália, Áustria, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Canadá, República Checa, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Japão, Inglaterra, Noruega, Espanha, Suiça, Estados Unidos.

A avaliar pelos dois temas já disponíveis, “Curila” e “La Cuchara del Poder” (esta no sítio do myspace da banda) há cada vez mais um profundo enraizamento da música de TERRAKOTA em África, dominada por malhas esguias malhas de guitarra que ecoam a soukous zairense, ao chimurenga-reggae made in Zimbabué de THOMAS MAPFUMO e na sonoridade de seda das cordas e da percussão mandinga (kora, n’goni e balafon). Há também uma ligação permante com o outro lado do Atlântico em busca de ritmos dançáveis cubanos (piscando o olho às bandas de baile senegalesas de salsa como AFRICANDO) e nordestinos brasileiros. As letras das canções (que voltam a reflectir a realidade socio-cultural europeia e de Lisboa) voltam a ser escritas em várias línguas, para além da portuguesa, como a francesa, inglesa, espanhola, árabe, crioula da Guiné Bissau, yoruba e wolof.

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