Concertos

Goran Bregovic no 2º Ciclo de Músicas do Mundo da Gulbenkian

A Segunda edição do Ciclo de Músicas do Mundo programada para a Temporada de Outono / Inverno (2011-2012) da Fundação Calouste Gulbenkian promete ser tão boa ou melhor do que aquela que a primeira (que terminou em Maio deste ano). 

Este segundo ciclo arranca a 30 de Outubro (19h, Grande Auditório) com o israelita, alaudista e violinista Yair Dalal apresenta o espectáulo “Bagdad / Jerusalem que resgata toda a tradição musical judaica da capital iraquiana.

A 21 de Novembro (21h, Grande Auditório), o veterano nipónico e pianista Ryuichi Sakamoto faz-se acompanhar pelo violoncelista (e maestro) carioca Jacques Morelenbaum e por um violinista a anunciar para revisitar boa parte da sua obra e regressar a “1996”.

A 4 de Dezembro (19h, Grande Auditório), o cantor alemão Max Raabe e a sua Palast Orchester evoca, no espectáculo “Küssen Kann Man Nicht Alleine”, «os dias do curto período democrático alemão da República de Weimar (1919-1933), destruído pelo poder de Hitler».

A 12 de Dezembro (21h, Grande Auditório), a indiana Anoushka Shankar que chegou a estar programada no primeiro ciclo (e cujo espectáculo foi adiado) regressa ao nosso país, agora sem grandes electrónicas, com o seu ensemble de músicos indianos e alguns intérpretes de flamenco que participaram nas gravações do último álbum da filha de Ravi, “Traveller”.

A 14 de Janeiro de 2012 (21h, Grande Auditório) a cantora italiana Cristina Zavalloni interpreta com o quarteto Ideia reperório de Charles Aznavour.

A 6 de Fevereiro (21h, Grande Auditório), o servo-bósnio-croata Goran Bregovic regressa ao nosso país para apresentar, com a actriz Ana Moreira, o concerto-espectáculo “Margot, mémoires d’une reine malheureuse”. «No concerto, uma actriz recita um texto de Bregovic, encontrando um paralelismo entre o sofrimento da rainha no meio de guerras religiosas – repetido 400 anos mais tarde na ex-Jugoslávia».

A 26 de Fevereiro (19h, Grande Auditório), a diva belga e judia (que cresceu em Marrocos) Natacha Atlas (que, à semelhança de Bregovic actou pela última vez em Portugal no Med de Loulé) também regressa a Portugal para apresentar a sua mais recente criação: “Mounqaliba / In a State of Reversal”.  Disco que se inspira no poeta indiano Rabindranath Tagore e que revisita canções de Francoise Hardy e Nick Drake.

A 24 de Março (21h, Grande Auditório), a grega Angelique Ionatos traz-nos “Eros Y Muerte” que evoca «o canto que as mulheres de Creta improvisavam para contar a vida dos mortos».

A 9 de Abril (21h, Grande Auditório), o iraniano Alireza Ghorbani e a tunisina Dorsaf Hamdani fundem cantos árabes e persas no espectáculo “Ivresses”. Uma ode ao vinho, ao som e à poesia do poeta persa Omar Khayyam.

A 24 de Abril (21h, Grande Auditório), é a vez de António Zambujo servir de “Guia” ao encontro do fado com o cante alentejano e a bossa nova.

Finalmente, a 21 de Maio (21h, Grande Auditório), Maria João e Mário Laginha voltam a encontrar-se e fazem-se acompanhar com o incontornável percussionista norueguês Helge Norbakken, Eduardo Raon (harpa) e João Frade (acordeão).

Para mais informações e reserva e compra de bilhetes, consulte o serviço de Música da Gulbenkian.

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